Justiça Federal determina policiamento 24h em fazenda histórica roubada
Fazenda foi invadida e roubada
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Fazenda foi invadida e roubada
O uso de um caminhão para o roubo de uma relíquia de 2 metros quadrados, datada de 1740, retirada de uma fazenda histórica tombada na região metropolitana do Rio de Janeiro, é a prova de que o local corre riscos.
Para preservar a Fazenda Colubandê, marco da arquitetura colonial e uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar do país no século 19, a Justiça Federal determinou que o local seja protegido de forma ininterrupta, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Em janeiro, foi roubado da capela da Sant’Anna, também tombada, o retábulo (uma espécie de altar, talhado no estilo barroco), além de portas e janelas originais, de madeira maciça.
A preocupação do MPF é proteger a última relíquia da fazenda: o painel de azulejos portugueses, com imagens bíblicas. Neles, Santa Ana aparece com a Virgem Maria e São Joaquim, referências às igrejas de Almada e Alvor, em Portugal. Ao longo dos ano, já foram roubados da capela os sinos e todas as imagens de santos, valiosas peças de arte sacra. Por causa das invasões e do ataque de vândalos, Colubandê pode perder ainda uma peça moderna. O mural da artista plástica Djanira, feito em homenagem às mulheres, nos anos de 1960, está todo pichado.
Para proteger a fazenda, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Justiça determinou que o governo do estado do Rio apresente em dez dias um plano de vigilância ininterrupta, com segurança pública ou privada. No mesmo prazo, cobrou um relatório detalhado com as medidas para investigar o roubo e impedir a depredação do que sobrou. A decisão é do último dia 8 de fevereiro, mas o governo, por meio da Secretaria de Fazenda, disse que ainda não foi notificado. A multa pelo descumprimento é de R$ 100 mil.
A Fazenda Colubandê é composta da capela, de um casarão com 38 quartos, incluindo a senzala, bosque, espaços esportivos, teatro de arena e piscina, uma área de cerca de 120 mil metros quadrados. Um refúgio rural em meio à zona urbana de São Gonçalo, na região metropolitana. Na última semana, a Agência Brasil esteve no local duas vezes e constatou que o imóvel permanece abandonado, sem policiamento ou vigilância, vulnerável a vândalos e usuários de drogas que chegam a acender fogueiras com madeiras da estrutura da fazenda.
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