Pular para o conteúdo
Brasil

Idec alerta para tentativa de fraudes após acordo sobre planos econômicos

Planos econômicos das décadas de 1980 e 1990
Arquivo -

Planos econômicos das décadas de 1980 e 1990

Pouco mais de 48 horas depois de oficializada a assinatura do acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor para encerrar os processos na Justiça que tratam das perdas financeiras causadas por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, já há casos de tentativa de golpe a poupadores.Idec alerta para tentativa de fraudes após acordo sobre planos econômicos

O advogado Walter Moura, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), conta que o ógão já foi procurado por poupadores que receberam telefonemas de pessoas para oferecer intermediação na liberação do dinheiro. “Já ligaram no Idec perguntando se tinha que fazer depósito prévio. É igual ao sequestro relâmpago”, disse à Agência Brasil.

No entanto, para a liberação do recurso, o acordo ainda terá de ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não há prazo para isso. Pelo acordo, após a homologação, os bancos terão um prazo para fazer a adesão. Passada essa fase, as instituições financeiras terão 90 dias para criar uma plataforma virtual para que os poupadores e seus representantes legais optem pelo acordo.

Além disso, haverá um prazo de dois anos para os poupadores aderirem ao acordo. Após a adesão, os bancos terão 15 dias para dar uma resposta confirmando se o poupador tem direito a receber ou, por exemplo, se falta algum documento. Só depois será efetivado o pagamento, conforme cronograma.

O Idec oriente poupadores a não aceitar ofertas para facilitar ou antecipar a liberação de dinheiro: “Não aceite oferta de acordo de pessoa diferente do seu advogado. Se você é afiliado a alguma entidade, procure a entidade. Se você tem um advogado, procure-o. Assim, você não vai cair em fraude nenhuma”, ressaltou Walter Moura.

“Nem a AGU, nem a Febraban [Federação Brasileira dos Bancos], nem o Idec vai fazer ofertas por acordo. Se alguém pode pedir CPF, procuração, isso é fria. A pessoa de maior confiança é o advogado”, acrescentou o advogado do Idec.

Acordo

Ontem (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) disponibilizou a íntegra do acordo financeiro que deve afetar cerca de 1 milhão de processos sobre o tema em todo o país, que aguardavam julgamento definitivo pela Corte.

O acordo judicial assinado esta semana encerra a disputa pela reposição de perdas na caderneta de poupança nos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). Mediado pela AGU e com participação do Banco Central (BC), o acordo é considerado o maior da história do país.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Pit bull mata cachorro durante ataque ao escapar de casa em Campo Grande

Brasil recebe 2,5 mil unidades de fomepizol, antídoto contra metanol

STF marca julgamento que pode retomar sistema de controle de produção de bebidas

Lula após derrota da MP do IOF: é questão de dias para que ricos paguem imposto que merecem

Notícias mais lidas agora

Secretário avisou empreiteiro sobre Pix de R$ 20 mil antes de receber propina em MS

Perícia analisa digitais deixadas por ‘barbudo’ em explosivo no Terminal Morenão: O que se sabe

Alvo do Gaeco em MS, policial penal cooptado pelo Comando Vermelho é demitido

bebidas metanol

Falta de quórum na Câmara derruba urgência de projeto que combate adulteração de bebidas

Últimas Notícias

Transparência

TCE-MS aponta irregularidade em licitação e contrato milionário de Dourados

Conselheiro apontou análise sobre contrato de R$ 8,6 milhões

Polícia

Cão farejador encontra mais de 4,5 kg de drogas em agência dos Correios de Campo Grande

Encomendas com drogas saíram das cidades de Coronel Sapucaia e Ponta Porã e seriam levadas para aos cidades do Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro

Polícia

Perícia analisa digitais deixadas por ‘barbudo’ em explosivo no Terminal Morenão: O que se sabe

‘Barbudo’ ficou por 2h30 no terminal

Cotidiano

Fã de cerveja, campo-grandense nem pensa em deixar bares após crise do metanol

Preocupada com riscos de intoxicação, população ainda lota estabelecimentos e faz da cerveja grande aliada