Pular para o conteúdo
Brasil

Plenário do STF decidirá sobre busca em imóvel funcional de Gleisi Hoffmann

Senadora não é investigada o que não gerou obstáculo à busca
Arquivo -

Senadora não é investigada o que não gerou obstáculo à busca

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli enviou para julgamento do plenário da Corte recurso no qual o Senado pretende anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante a Operação Custo Brasil, deflagrada em junho.

Na ocasião, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, marido da senadora, estava na residência e foi preso. Posteriormente, ele foi solto por determinação de Dias Toffoli.

No recurso, a advocacia do Senado sustentou que o juízo da 6ª Vara Federal de , responsável pela Custo Brasil, não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema.

No mês passado, em parecer enviado ao Supremo, o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, defendeu as buscas e disse que o imóvel funcional não pode servir de bunker.

Na decisão sobre busca, apreensão de documentos e a prisão, o juiz Paulo Bueno de Azevedo determinou aos agentes da Polícia Federal que, em função do foro privilegiado, eventuais provas encontradas contra a senadora fossem ignoradas.

De acordo com o magistrado, Gleisi Hoffmann não é investigada e, portanto, a busca no apartamento funcional não é obstáculo às investigações da primeira instância.

As suspeitas envolvendo Paulo Bernardo surgiram na Operação Lava Jato e foram remetidas ao Supremo. Em setembro do ano passado, a Corte enviou a investigação para a Justiça de São Paulo, por entender que os fatos não fazem parte da apuração da Lava Jato.

Custo Brasil

De acordo com a investigação, o ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam o empréstimo.

Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro. Devido às acusações, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (1º) Paulo Bernardo pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Em nota, Verônica Sterman, advogada de Bernardo, disse acreditar que a Justiça reconhecerá a improcedência das acusações.

“O ex-ministro Paulo Bernardo reitera que não participou ou teve qualquer ingerência na celebração ou manutenção do acordo de cooperação técnica assinado autonomamente entre a Secretaria de Recursos Humanos do MPOG [Ministério do Planejamento] e as associações de Bancos e Previdência (ABBC e SINAPP). Também reitera que não se beneficiou de qualquer quantia da Consist, quer direta ou indiretamente”, acrescentou a nota.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Operação da PM no Anhanduizinho conta com 22 viaturas e mais de 40 agentes

VÍDEO: incêndio atinge área de mata no Parque dos Poderes em Campo Grande

Grupo de promoções no WhatsApp vira tendência entre consumidores viciados em promoções e descontos

Casas à venda em Orlando: por que brasileiros continuam apostando no mercado da Flórida

Notícias mais lidas agora

VÍDEO: incêndio atinge área de mata no Parque dos Poderes em Campo Grande

Imagem de Nossa Senhora da Aparecida resiste a incêndio em residência no Noroeste

Idade média dos ônibus supera em mais de 3 anos limite exigido em contrato, acusa CPI

Luísa Sonza volta a cantar ‘Chico’ e revela ter ressignificado canção: ‘tempo vai passando’

Últimas Notícias

Polícia

Homem é preso acusado de estupro de vulnerável contra as próprias filhas quando as vítimas ainda eram crianças

A mulher também foi detida porque encobria os abusos e coagia as meninas a ficarem em silêncio

Mundo

Corpo de pianista brasileiro morto pela ditadura argentina é identificado após 50 anos

Última vez que Francisco Tenório foi visto estava em turnê com Vinicius de Moraes e Toquinho

Polícia

Aluna de Autoescola denuncia instrutor por importunação sexual em Campo Grande

Vítima relatou que constrangimentos ocorreram durante aula prática dentro do carro da empresa

Esportes

Mirassol surpreende Grêmio em Porto Alegre, ganha mais um jogo e entra no G4 do Brasileirão

Gol de falta chegou a ser anulado, mas VAR revisou lance e confirmou