Pular para o conteúdo
Brasil

Partidos recorrem ao STF para barrar votação fatiada do impeachment

Legendas pedem que votação seja anulada
Arquivo -

Legendas pedem que votação seja anulada

O PSDB, DEM, PPS e PMDB e Solidariedade entraram nesta sexta-feira (2) no STF (Supremo Tribunal Federal) com um mandado de segurança para questionar a votação fatiada do de Dilma Rousseff. Na ação, as legendas pedem que Corte anule a votação que garantiu à ex-presidenta habilitação para exercer cargos públicos.

Na ações, as legendas pedem que seja concedida liminar para inabilitar Dilma para exercer função pública até decisão de mérito sobre a legalidade da votação separada. De acordo com os advogados dos partidos, a inabilitação é pena vinculada ao afastamento definitivo e não pode ser decidida separadamente.

“A nomeação da presidente cassada para qualquer cargo público causa enorme instabilidade social e risco para a segurança jurídica. Especialmente para a população em geral, que confia no funcionamento de um modelo constitucional – muito claro, neste ponto – e é surpreendida com um arranjo que enfraquece as consequências e as penas previstas para a condenação por crime de responsabilidade”, diz a petição.

Entenda o caso

A inabilitação de Dilma para exercer cargo público seria uma pena acessória à da perda do mandato, aplicada de forma automática. No entanto, após questionamento da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que conduziu o processo de impeachment, entendeu que a perda do mandato e a inabilitação poderiam ser votadas de forma separada.

Com a decisão, o placar pelo afastamento definitivo foi de 61 votos a favor e 20 contra. No entanto, por 42 votos a 36 a maioria dos senadores decidiu que Dilma não está inabilitada para exercer cargo público, podendo se candidatar às próximas eleições ou ser nomeada para ocupar uma secretaria de governo ou dar aulas em universidades públicas.

Até o momento, a Corte já recebeu pelo menos pelos oito recursos questionando a votação separada. As ações foram protocoladas pelo PSL, Associação Médica Brasileira (AMB), cidadãos comuns e pelos senadores Álvaro Dias (PV-PR) e José Medeiros (PSD-MT).

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
bolsonaristas manifestação

Bolsonaristas rezam pai nosso em ato pela anistia e contra o STF em Campo Grande

Morto no centro de Campo Grande foi atingido por 13 golpes de faca

(Rafael Rodrigues, EC Bahia)

Bahia goleia Confiança e garante pentacampeonato da Copa do Nordeste

Bia Haddad estreia no SP Open contra adversária do qualifying

Notícias mais lidas agora

‘Santo da geração millennial’: Canonização de Carlo Acutis em Campo Grande é marcada por fé

O milagre em Mato Grosso do Sul que possibilitou canonização de Carlo Acutis

Adolescente é morto a tiros e irmão fica ferido na Vila Nhanhá

Defesa de fazendeiros em Goiás contesta decisão sobre quilombolas

Últimas Notícias

Cotidiano

Bicicleta quebra ao cair em buraco e jovens batem a cabeça em Campo Grande

Duas ambulâncias foram chamadas para atender a ocorrência

Esportes

Jogadores do Brasil destacam desafio de jogar na altitude da Bolívia

Seleção brasileira terá de lidar com efeitos dos 4.150 metros

Brasil

Valdemar, cacique do PL, disse já contar com PP, União e PSD pela aprovação da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro

Chefe do PL mira a aprovação do projeto de olho em candidatura de Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar e prestes à condenação

MidiaMAIS

Como parte do corpo de São Carlo Acutis foi parar em Mato Grosso do Sul após exumação

Padre queria trazer o coração inteiro de Carlo Acutis para a capital Campo Grande