Pular para o conteúdo
Brasil

Eduardo Cunha nega mal-estar entre governo e PMDB

Segundo Cunha, o partido mantém seu compromisso com a estabilidade e com a governabilidade
Arquivo -

Segundo Cunha, o partido mantém seu compromisso com a estabilidade e com a governabilidade

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou a existência de mal-estar nas relações entre o governo e o seu partido. “Eu não vejo, no governo, atos que possam vir contra mim pessoalmente. Não acusei em nenhum momento o governo. Eu reagi ao PT. O governo não me atacou, quem me atacou foi o PT”, disse nesta segunda-feira ao chegar à Câmara.

Cunha fez referência a suas declarações sobre a aliança com o PT, publicadas no domingo (14), no jornal O Estado de S.Paulo, de que petistas estariam trabalhando para retirar o vice-presidente Michel Temer da articulação política do governo. Segundo ele, o PMDB mantém seu compromisso com a estabilidade e com a governabilidade, mas poderia se afastar da base aliada, caso Temer seja retirado do papel de articulador político com o Congresso. “O PMDB não rompeu, o que eu disse é que se o processo de tentativa de sabotagem ao Temer for levado a curso, e ele sair da articulação, aí é inevitável o rompimento com o PT”, afirmou.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, os frequentes atritos entre ele e o PT vêm desde o início de 2014, quando ele era líder da bancada do PMDB na Câmara. “Em 2014, quando eu era líder, o atrito que se teve aqui na época, que gerou o chamado ‘blocão’, foi o presidente do PT [Rui Falcão] me atacando. Então, já é deles continuar atacando”, disse Cunha para quem não haveria mais condições de repetir a aliança nas eleições de 2018.

No último sábado, o PT aprovou em seu congresso a continuidade da aliança com o PMDB. Para Cunha, contudo, o modelo de aliança entre os dois partidos está esgotado. “O que antecipei é a falta de vontade que vejo do meu partido continuar a aliança. E isso vai ser discutido, vai ser debatido, vai ser amadurecido”, disse Cunha. “Falei por mim como militante partidário e dirigente do partido”, acrescentou.

A oposição enxergou no episódio uma oportunidade de causar mais desgaste para o governo. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), também entrou no debate sobre a aliança PT-PMDB. Questionado por jornalistas, o tucano disse ver um “afastamento” da presidenta Dilma Rousseff com o principal partido da base aliada. “O que fica bastante claro é que a presidenta Dilma, que não tinha relação alguma com o Congresso e, particularmente, com os partidos de oposição, agora se afasta também dos partidos da base aliada”, disse.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Flamengo sofre gol no fim e deixa escapar boa vantagem diante do Estudiantes na Libertadores

Assaltantes armados são presos na região de fronteira

Lula se reunirá com Celso Sabino após União exigir saída do governo em 24 horas

Mulher viveu em cárcere privado por mais de 20 anos no Paraná

Notícias mais lidas agora

claudinho

STJ manda soltar Claudinho Serra após 105 dias preso por chefiar corrupção em Sidrolândia

Falhas na denúncia do MPMS livram empresário de ação por fraudar licitações

Policiais civis dizem que remoções são retaliações após críticas sobre plantões na Deam

TipStrike revoluciona a análise esportiva com previsões de futebol baseadas em estatísticas

Últimas Notícias

Polícia

Homem morre ao cair de carro em movimento em estrada vicinal

O motorista apresentava sinais visíveis de embriaguez

Polícia

Homem é preso por esfaquear e agredir companheira

A vítima disse que as agressões são recorrentes

Mundo

Terremoto atinge a Rússia e dispara alerta breve de tsunami

Sistema de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu brevemente uma ameaça de tsunami

Polícia

Mulher morre no hospital um mês após acidente causado por motorista bêbado

O bafômetro indicou 0,71 mg/L de álcool no organismo