Advogada contratada por familiares quer reabertura do caso ocorrido na Vila Brasilândia

No dia 5 de agosto de 2013, o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini, a mulher dele Andreia, o filho Marcelo, foram encontrados mortos dentro de casa na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Em outra parte do terreno, estavam os corpos da avó-materna do garoto, Benedita Oliveira Bovo, e da tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva

De acordo com a Polícia Civil, o menino usou a arma da mãe, que também era da PM, para matar a todos e cometer suicídio. Porém, a versão não convenceu a família que ainda tenta provar a inocência do adolescente

Em fevereiro deste ano, um pedido de reabertura do caso foi negado pela Justiça. De acordo com a advogada Roselle Soglio, contratada pela família, há cerca de 30 dias ela entrou com dois recursos — especial e extraordinário— junto ao Ministério Público de São Paulo. Procurado, o MP informou que o processo é sigiloso

Assim que receber a resposta, ela pretende protocolar um pedido de federalização do caso. Desta forma, órgãos federais podem reabrir a investigação.

— Os dois recursos são para que os tribunais superiores analisem tudo aquilo que foi colocado para o TJ [Tribunal de Justiça de São Paulo] demonstrando todas as circunstâncias em que a investigação foi parcial e tem prova de que ele [Marcelo] não cometeu o crime

Além disso, Roselle afirma que numerou mais de 60 pontos que mostram que Marcelo é inocente. Ela também com uma prova nova, mas não quer divulgá-la antes do término dos recursos

Entre os pontos apresentados pela defesa, está o fato de uma das testemunhas ter mentido no depoimento à polícia. Esta testemunha afirmou que Marcelo sabia dirigir e atirar e que a família realizou um churrasco no dia dos assassinatos. Porém, ingressos de cinema comprovaram que eles passaram a tarde em um center