Dilma tem explosão de fúria: “Eu não vou pagar pela merda dos outros”
“Não sou eu quem vai pagar por isso. Quem fez que pague”
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“Não sou eu quem vai pagar por isso. Quem fez que pague”
Em uma reunião com auxiliares convocada às pressas no final de junho, a presidente Dilma Rousseff (PT) demonstrou irritação diante das revelações feitas pelo empresário Ricardo Pessoa sobre as doações à sua campanha à reeleição. De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Dilma estava furiosa: “Não devo nada para esse cara, sei da minha campanha”, disse. “Eu não vou pagar pela merda dos outros”, continuou. Segundo o jornal, a presidente não especificou a quem se referia.
Dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa aceitou colaborar com a Operação Lava Jato em troca de uma pena menor. Ele afirma que pagou propina e fez doações eleitorais para facilitar seus negócios com a Petrobras e que deu R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014. Tudo foi declarado à Justiça Eleitoral, mas Pessoa afirma que só contribuiu por medo de perder seus contratos na estatal caso não ajudasse o PT.
Pessoa disse, ainda, que tratou da doação com Edinho Silva, que era tesoureiro da campanha de Dilma e hoje é ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto. De acordo com o jornal, Edinho confirma que se encontrou com Pessoa para tratar de doações, mas nega ter feito qualquer ameaça.
As revelações do empreiteiro contribuíram para aprofundar a crise política enfrentada por Dilma. Na próxima terça-feira, Pessoa deve depor ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que conduz uma investigação sobre a campanha da reeleição.
A reunião convocada pela presidente, realizada no dia 26 de junho, contou com a presença dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e do assessor especial Giles Azevedo, além de Edinho. Na ocasião, Dilma cobrou Cardozo por não ter evitado que as revelações de Pessoa se tornassem públicas dias antes de sua visita oficial aos Estados Unidos, quando buscava notícias positivas para reagir à crise.
“Você não poderia ter pedido ao Teori (Zavascki) para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação?”, perguntou, referindo-se ao ministro que conduz os processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal). “Isso é uma agenda nacional, Cardozo, e você fodeu a minha viagem”, bradou a presidente.
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