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Brasil

Dilma se solidariza com violência sofrida por deputada em votação na Câmara

Por meio do Twitter, a presidenta prestou solidariedade à deputada
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Por meio do Twitter, a presidenta prestou solidariedade à deputada

A presidenta Dilma Rousseff elogiou a atitude da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que foi ameaçada e disse ter sido vítima de violência durante votação no plenário da Câmara nessa quarta-feira (6). Por meio do Twitter, a presidenta prestou solidariedade à deputada e disse que, ao expor suas ideias na noite de ontem, Jandira foi ameaçada.

No momento em que os parlamentares pediam intervenções para que discutissem a Medida Provisória 665, que aumenta o rigor para a concessão de benefícios como o seguro-desemprego, a deputada disse ter sido agredida fisicamente pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). Logo depois, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse, em referência a Jandira: “Quem bate como homem deve apanhar como homem”.

“A política fica menor – com p minúsculo – quando é praticada com base no sexismo e no machismo”, opinou Dilma. Mencionando o perfil da deputada no Twitter, ela disse: “você só engrandece a luta das mulheres na política brasileira. Avante, com força e fé”. E utilizou umahashtag, sinal utilizado para classificar expressões na rede social, para dizer: “#JandiraMeRepresenta”.

Após o ocorrido, a deputada se manifestou, pelo facebook, dizendo que irá acionar judicialmente Alberto Fraga pela “apologia inaceitável” à violência. “Esta medida já está sendo encaminhada. Minha trajetória é reta, ética e coerente dentro da política desde quando me tornei uma pessoa pública, na década de 80. Não baixarei a cabeça para nenhum machista violento que acha correto destilar seu ódio. A Justiça cuidará disto. E ela, sim, pesará sua mão”, escreveu a deputada.

Também posteriormente às discussões, Alberto Fraga disse que utilizou a expressão “apanhar no sentido político, no debate das ideias”. “Reafirmo uma postura que tem permeado minha vida pública e privada: não defendo e jamais defendi a violência contra a mulher ou contra qualquer pessoa”, explicou.

Roberto Freire, igualmente por meio do Facebook, disse que o contato físico ocorreu durante “ríspido embate verbal” e em meio ao seu pronunciamento. “A deputada Jandira Feghali tentou me impedir de continuar falando, colocando sua mão à frente do meu rosto. Segurei seu braço, para que meu direito de me expressar não fosse cerceado. Se o fiz com força acima do aceitável, pedi de imediato desculpas a ela, inclusive da Tribuna da Câmara”, disse. 

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