Quanto mais rico, mais magro: estudos revelam a nova obsessão da elite!
Pesquisas recentes mostram uma correlação clara entre renda e índice de massa corporal: quanto mais alto o nível socioeconômico, menor a probabilidade de obesidade , especialmente em países desenvolvidos.
Um estudo nos Estados Unidos revelou que pessoas com menor patrimônio líquido tinham entre 40% e 89% mais risco de obesidade em comparação aos mais ricos, efeito ainda mais forte entre mulheres (PMC, 2019). Já uma análise global indica que, em países ricos, maior poder aquisitivo está associado a mais magreza e menor risco de obesidade, enquanto em países em desenvolvimento o padrão pode se inverter (BMC Endocrine Disorders, 2022).
Na Alemanha, estudos mostraram que crianças de famílias com menor escolaridade tinham até três vezes mais chance de serem obesas do que aquelas de famílias com maior escolaridade (Wikipedia – Social Determinants of Obesity).
Entre a elite global, ser magro deixou de ser apenas uma questão de saúde e passou a funcionar como um símbolo de status. Academias exclusivas, dietas personalizadas, suplementos caros e rotinas de bem-estar intensas reforçam a imagem de disciplina e poder.
Enquanto isso, nas classes mais baixas, predominam alimentos ultraprocessados e de baixo custo, somados a rotinas de trabalho exaustivas e pouco tempo para atividade física , fatores que contribuem para taxas mais altas de sobrepeso.
Especialistas apontam que essa disparidade alimenta uma “estética de privilégio”. Ser magro, nesse contexto, não é apenas questão de escolha ou genética, mas reflexo direto de desigualdade social, cultural e econômica.
Foto : Reprodução / Rede Social
