Supermontadora anuncia investimento de R$ 2,5 bilhões em polo industrial para novo SUV da Citroën

Unidade é uma das 5 fábricas da gigante automotiva na América Latina

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Polo Automotivo de Porto Real, no Rio de Janeiro (Divulgação)

O Grupo Stellantis – formado a partir da união da Fiat Chrysler e do grupo francês PSA, dono das marcas Peugeot e Citroën – anunciou investimento de R$ 2,5 bilhões até 2025 no Polo Automotivo de Porto Real, no Rio de Janeiro.

O complexo é uma das cinco unidades produtivas da gigante automotiva na América Latina e será o local de fabricação do novo SUV Citroën C3 Aircross.

Além disso, o Polo terá capacidade para produzir veículos híbridos, além da nova plataforma CMP, que será utilizada em nova família de veículos composta por três modelos da Stellantis.

O primeiro a ser lançado nessa plataforma foi o novo C3, o próximo será o Aircross e o terceiro ainda está em desenvolvimento e também será produzido no complexo.

“Além disso, com as inovações e investimentos recentes, o Polo Automotivo Stellantis de Porto Real está preparado para receber modelos das diversas marcas que compõem a Stellantis. É uma planta estratégica para o desenvolvimento do grupo na América do Sul”, afirma o presidente da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa.

Investimentos

Operando em Porto Real desde 2001, o Polo Automotivo Stellantis recebeu, desde 2011 até o ano passado, mais de R$ 7,6 bilhões em investimentos, e contribui para a expansão da indústria na região, sendo responsável por 1,7 mil empregos diretos na planta.

O Polo Automotivo Stellantis de Porto Real demandou, no ano passado, R$ 3,3 bilhões em componentes e insumos para produzir sua linha de veículos.

Híbridos

A nova tecnologia de motopropulsão híbrida Bio-Hybrid, desenvolvida no Brasil, combina energia térmica flex e eletrificação.

O desenvolvimento das novas tecnologias de hibridização está em linha com o plano estratégico de longo prazo da Stellantis, Dare Forward 2030, que prevê a descarbonização de processos e produtos da empresa até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

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