Citroën: suspensão hidropneumática deixará o mercado junto com o C5

A fabricante deixará de ofertar a tecnologia dentro de um ou dois anos 

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A fabricante deixará de ofertar a tecnologia dentro de um ou dois anos 

Principal recurso técnico dos mais caros modelos da Citroën, a conhecida suspensão hidropneumática está com os dias contados no mercado. Conforme adianta a agência de notícias Automotive News Europe, a fabricante francesa deixará de ofertar a tecnologia dentro de um ou dois anos junto com a chegada do sucessor do atual C5. Um dos últimos carros da marca a contar com o sistema, o sedã vende cada vez menos e não tem demanda que justifique financeiramente seguir com a produção por muito tempo.

Sinônimo de conforto e considerada um dos símbolos da Citroën, a suspensão hidropneumática foi projetada em 1955 com o objetivo de oferecer estabilidade em uma época na qual as ruas e estradas da França possuíam pavimentação de má qualidade. O sistema usa uma bomba hidráulica com esferas pneumáticas preenchidas com nitrogênio e foi tão revolucionário que até hoje é usado pela Rolls-Royce em seus modelos de alto luxo.

A decisão de deixar de produzir a tecnologia partiu do CEO português Carlos Tavares, que alegou existirem hoje sistemas de suspensão de performance semelhante a custos infinitamente mais baixos. Inicialmente especulou-se que o dispositivo passaria a equipar os próximos DS, mas mesmo agora com a divisão de luxo tornando-se independente nenhum modelo deverá usá-lo. O DS5, por exemplo, usa suspensão adaptativa com componentes fornecidos pela alemã ZF.

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