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Nesta quinta-feira, 14 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do : doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Para alertar a população sobre os cuidados preventivos, as unidades básicas e de saúde família (UBS/UBSF) de irão promover diversas atividades que pretendem chamar a atenção do maior número possível de pessoas sobre adoção de estilo de vida saudável como forma de combater, prevenir e controlar o diabetes.

Ao menos 7,7% da população adulta de Campo Grande tem diabetes, segundo dados do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, coletados em 2017 e 2018, por meio de inquérito telefônico. O número pode ser ainda maior porque mais da metade dos portadores não sabem que tem a doença.

Atualmente há 20.140 pacientes cadastrados e em acompanhamento para tratamento de diabetes nas unidades básicas de saúde de Campo Grande, sendo 7.730 homens e 12.418 mulheres. A maior parte na faixa-etária de 40 a 80 anos.

Fluxo

Todos os pacientes com suspeita ou diagnóstico de diabetes são atendidos pelas unidades de saúde sendo a Atenção primária a porta de entrada e ordenadora do cuidado.
Os pacientes são acompanhados pelas equipes multiprofissionais das unidades de saúde da Atenção primária e pelas equipes dos NASF-AB. Os pacientes com maior grau de complexidade que precisarem de avaliação da atenção especializada são encaminhados pela atenção primária.

Assim como todos os meses do ano, as unidades de saúde estão realizando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças reforçando a importância do cuidado e acompanhamento do diabetes. Lembrando que estas ações são contínuas e acontecem nos grupos Hiperdia também.
Nesta quinta-feira a mobilização acontece nas seguintes unidades:

UBSF Alves Pereira ( a partir de 7h – Centro Comunitário do bairro)

UBS Jockey Club (a partir de 14h)

UBSF ( a partir de 7h30)

UBSF Moreninha (a partir de 08h – Parque Jacques da Luz)

UBSF Rochedinho (integral)

UBSF São Benedito (a partir de 7h)

UBSF Marabá ( a partir de 7h)

Implicações da doença

Quando uma pessoa é diagnosticada com diabetes, a família tem sua rotina bruscamente modificada e passa a conviver com novas situações 24 horas por dia.

As várias mudanças impactantes incluem os cuidados médicos farmacológicos (comprimidos orais, terapias com insulina, monitorização glicêmica, entre outros) e não farmacológicos (adequação da alimentação, prática regular de atividade física, estilo de vida mais saudável, etc.); os custos com os tratamentos; os desafios enfrentados pelo aluno com diabetes nas escolas ou do adulto nos postos de trabalho; entre outras mudanças podem afetar negativamente a rotina familiar.

Estudos recentes evidenciam que a contribuição de membros da família de crianças, adolescentes, adultos ou idosos com diabetes podem contribuir com a melhora do controle glicêmico e o gerenciamento do diabetes.

Diabetes

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes e não a controla, o nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. E se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2:

Diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada;
Pressão alta;
Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Tem pai, mãe ou irmão com diabetes;
Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica;
Teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional;
Tem síndrome de ovários policísticos;
Teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Tem apneia do sono;
Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

Fique atento! Se você apresenta os fatores de risco acima ou tem sintomas como: urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes a noite para urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva; cansaço; vista embaçada ou turvação visual; infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele, procure atendimento em uma UBS/UBSF para consultar e realizar exames periodicamente, pois quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro.