Universitários católicos levam tratamento odontológico para aldeias de Dourados

Estudantes de 7 universidades de São Paulo atendem nas aldeias de Dourados até o dia 15.

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Estudantes de 7 universidades de São Paulo atendem nas aldeias de Dourados até o dia 15.

Um grupo de 218 estudantes universitários de sete faculdades de cidades do interior de São Paulo estão desde o último sábado em Dourados participando da 7ª Missão Univida “Javy’a Porã” proporcionando vários atendimentos para a população indígena de Dourados.

Deste total cerca de noventa estudantes cursam Odontologia e estão realizando vários tipos de tratamentos nas crianças e adolescentes. A Missão Univida é uma iniciativa da Pastoral Universitária de Jales (SP) por intermédio da Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida (Univida) que deve permanecer em Dourados até o próximo sábado, dia 15.

O padre Eduardo Alves de Lima, dirigente da Univida afirmou que a instituição “se propõe a levar jovens universitários a uma vivência extraordinária, colocando-os em contato com populações em risco social, na expectativa que respondam a esta experiência humanitária tornando-se profissionais conscientes de seu papel social”.

Os estudantes lotaram quatro ônibus e várias vans e percorreram quase mil quilômetros para esta ação humanitária. Eles estão acampados no pátio da Escola Tengatui Marangatu, na Aldeia Jaguapiru onde preparam suas refeições e fazem os atendimentos não apenas na área de odontologia, mas na de estética, direito, enfermagem, nutrição, psicologia, engenharia e em outras áreas de formação universitária.

O nome da missão em Guarani é “Jary’a Porã” que em português significa “paz no coração de vocês” e neste período de seis anos, segundo o padre Eduardo Lima é a forma que a Pastoral Universitária de Jales encontrou para mitigar o sofrimento das comunidades indígenas de Dourados que historicamente sofres com todos os tipos de violência.

Kaique Gitt é estudante do quarto ano de Odontologia e está participando da missão na Aldeia Jaguapiru. “Estou encantando com a história de vida dos índios de Dourados e quero voltar mais vezes, pois é através da solidariedade entre os povos que a cultura brasileira se solidifica”, disse ele que nos primeiros três dias de missão já atendeu dezenas de crianças e adolescentes.

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