Evento foi realizado pelo Conselho Municipal de Saúde

Durante a I Conferência Municipal de Saúde das Mulheres realizada nesta quarta-feira (12) cerca de 230 usuários, profissionais e gestores da saúde discutiram sobre aspectos que influenciam na vida das mulheres. Após deliberações 8 propostas foram selecionadas para serem levadas para a Conferência Estadual, que será realizada em junho. 

Com o tema “Saúde das mulheres: Desafios para a integralidade com equidade”, o evento está sendo realizado em todos os municípios brasileiros. Para a 1ª Secretária da Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde, Giane França Alvarez, o evento foi produtivo, pois “elencou propostas para as mulheres como mulheres e não como mães, ou trabalhadoras. A mulher está se empoderando do seu espaço”, comemora. 

A conferência, que foi promovida pelo Conselho Municipal de Saúde, com apoio da Sesau (), sugeriu propostas que visam melhorar a vida e a saúde das mulheres. O fez parte da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres do Conselho Nacional de Saúde, prevista para acontecer no segundo semestre deste ano, e ainda contará com fases intermunicipais, macrorregionais e estaduais.

As propostas aprovadas discorrem temas que debatem o reflexo do papel do estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e o mundo do trabalho na vida e saúde das mulheres, as vulnerabilidades nos ciclos de vida das mulheres e na política nacional de atenção integral à saúde das mulheres e as políticas públicas para as mulheres e a participação social. 

As atividades aconteceram no auditório do Espaço de Formação Lúdio Martins Coelho, da Secretaria Municipal de Educação. O evento contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, que disse esta ser uma oportunidade de diagnosticar a forma como a mulher vem sendo atendida na saúde pública. 

Presente também no evento, a subsecretária municipal de Políticas para a Mulher, Carla Stephanine, pontuou a parceria da Semmu e a relevância das políticas públicas voltadas para as mulheres. “A saúde da mulher tem que ser olhada em todos os ciclos e fases da sua vida, respeitando os princípios preconizados pelo SUS. Precisamos aperfeiçoar o que for necessário e ter o olhar sobre as especificidades das mulheres discutindo como esse atendimento precisa ser feito”, ressaltou.