Prefeitura deve quase R$ 1,5 milhão para Hospital do Câncer, diz diretor

Atrasos acontecem desde setembro

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Atrasos acontecem desde setembro

Entre os atendimentos prestados pelo HC (Hospital do Câncer Alfredo Abrão), alguns deles são realizados através de convênios e contratos celebrados com a Prefeitura Municipal de Campo Grande. Entretanto, segundo o diretor administrativo financeiro da entidade, Claudio Osório Machado, a Prefeitura deve R$ 1,5 milhão em repasses ao hospital.

“A Prefeitura é um devedor que atrasa habitualmente. São frequentes os atrasos, mas de setembro para cá, a situação se agravou”, relata Machado. Ele afirma que há falta de pagamento de serviços de várias naturezas. Desde setembro a ajuda contratualizada, ou seja, uma verba estipulada em contrato, deixou de ser paga. O repasse mensal é de R$ 350 mil, o que representa quase 20% da receita do hospital, que gira em torno de R$ 2 milhões.

O diretor relata que também está pendente parte do pagamento de exames laboratoriais que foram realizados a pedido da Prefeitura, pois os laboratórios da rede pública estavam sem material. “Os serviços foram realizados de maio a outubro e somaram mais de R$ 400 mil. Até agora eles pagaram R$ 200 mil”, pontua.

Além disso, há também as cirurgias ortopédicas eletivas judicializadas que foram efetuadas através de convênio com a Prefeitura. “Foi solicitado e fizemos através de convênio. Foi pago uma parte, mas ainda falta R$ 174 mil. Fomos obrigados a interromper, pois gera um alto custo”, explica Machado.

Segundo o diretor do HC não foram apresentadas justificativas ou previsões para o acerto de contas. “Sempre temos esperança e estamos fazendo o que todo credor faz. Estamos cobrando, mas não estamos tendo respostas”, finaliza.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com a Prefeitura e a Sesau porém não obteve declaração até a publicação.
 

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