Tratamento utiliza planta comum do cotidiano ainda não informada

O Instituto Vital Brasil, ligado ao governo do Rio de Janeiro, está pesquisando um tratamento fitoterápico – com base no uso de plantas – que pode auxiliar no combate ao . Ainda passando pelo teste em células, pesquisadores acreditam ter encontrado bons resultados, percebendo que os índices de replicação do vírus diminuíramm expressivamente em células onde o produto e o agente viral foram implantados.

“A gente acredita que, na segunda quinzena de abril, já tenhamos esses resultados nas mãos para que possam ser apresentados à sociedade e à mídia como algo promissor”, adianta o infectologista Edimilson Migowski. Os pesquisadores não informaram de qual planta se trata, mas afirmaram que o princípio ativo testado é encontrado no caule, folhas, flores e sementes de uma planta comum da culinária brasileira.

Por isso, o Instituto espera que quando passarem para o teste em animais, também conseguirão bons resultados. Os testes em animais servem para saber se o produto pode causar má formação em filhotes e qual seria a dose letal do princípio ativo. Mas como estão fazendo os testes com uma planta tipicamente consumida no Brasil, esperam que não haja complicações. “A gente não acredita que ele vai dar problema, nem de toxicidade, nem de efeito teratogênico, ou seja, capaz de causar malformação na cria.”, diz Migowski.

Para finalizar a pesquisa e concluir a efetividade do tratamento fitoterápico, os pesquisadores deverão testar o produto em voluntários humanos saudáveis, afirma o infectologista. Espera-se que essa etapa seja concluída em um ano e meio.