Servidores da Saúde estudam como obrigar Prefeitura a não cortar plantões

Funcionários ficaram em pânico com possível fim de ‘bônus’ nos salários

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Funcionários ficaram em pânico com possível fim de ‘bônus’ nos salários

Funcionários da saúde reuniram-se na manhã desta segunda-feira (2) para discutir soluções para evitar que os plantões sejam cortados pelo prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP). Os possíveis cortes foram anunciados na última quinta-feira (29), no audotório do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande).

Segundo o conselheiro municipal de saúde Neiton Stradiotto, depois que o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, o prefeito e o secretário de Administração, Wilson do Prado, fizeram o anúncio criou-se pânico entre os profissionais “Eles deixaram tudo muito vago, sem especificar direito o que seria cortado. Mas, sabemos que os plantões são o principal alvo destes cortes”, explica.

De acordo com o conselheiro, se a Prefeitura diminuísse os cargos em comissão, os plantões não precisariam ser cortados. “Se o prefeito cortasse cargos comissionados, vários contratados e desativasse o Cempe (Centro Municipal Pediátrico), que está irregular, não seria necessário fazer cortes na saúde”, fala o conselheiro.

Ainda de acordo com Stradiotto a reunião vai gerar um documento que será encaminhado para o Fórum Estadual de Saúde, que deve acontecer no dia 25 de fevereiro, apontando soluções para o problema. O maior medo entre os profissionais seria a redução ou fim dos plantões, que hoje complementa os salários dos profissionais. O piso de um médico por 20h é de R$ 2.500, o enfermeiro de R$ 2.100 e para o setor administrativo por 40h fica em R$ 900.

Os plantões a que se refere o conselheiro são para os médicos de aproximadamente 900 reais, os enfermeiros de 500 e o setor administrativo de aproximadamente de 250 reais. “Vamos encaminhar para o prefeito da Capital, que faça então um plano de cargos e carreiras para a categoria, assim, não seria necessário os plantões para complemento de renda”, explica Neiton Stradiotto.

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