Da equipe esperada apenas um vai ao trabalho, outro atrasa e mais dois nem sequer aparecem

Um cenário digno da noite de uma sexta-feira (13) na , onde a fila de espera por atendimentos passou de vinte para quase cem pacientes em menos de uma hora, em virtude de um motivo nada agradável, mas convencional segundo os que regularmente precisam da unidade de Saúde. Na troca de plantão, marcada para as 19 horas, apenas um dos médicos apareceu pontualmente, outro chegou com uma hora de atraso e mais dois nem sequer apareceram. 

Conta um paciente que está na interminável fila de espera que o médico Marcelo Brunett, único a chegar no horário certo, ao comparecer à UPA, recolheu para atendimento 25 fichas, dos casos mais urgentes, ficando até as 19h15, um demanda excedente de outros 30 pacientes. Acontece que até a vinda de Paulo Ito, o médico que apareceu, mas se atrasou , a fila aumentou, ficando com quase cinquenta pacientes na espera. 

Os doutores Marcos Garilde e Ney Carlos Pedrosa, não foram até a UPA Coronel Antonino até as 20 horas, o que teria feito o secretário municipal de Saúde ter que deslocar uma Unidade Móvel para o local, a fim de regularizar o atendimento. 

Em fevereiro deste ano a Prefeitura anunciou que iria mudar o sistema de plantões para  agendamento fechado, sem escala eventual, a fim de manter maior controle da presença dos médicos e evitar que a população fosse prejudicada por faltas. Segundo o titular municipal da pasta de Saúde facilitaria no combate à falta de compromisso profissional da categoria.

No entanto, se for levado em consideração o episódio relatado ao Jornal Midiamax, na UPA Coronel Antonino, na noite desta sexta-feira (13), o modelo de agendamento de plantões não parece ter resolvido o problema. Conforme a fonte do jornal, que preferiu não se identificar, o atraso de médicos, ou ausência em plantões infelizmente ainda é uma prática comum, pelo menos nessa unidade de atendimento básico em Saúde.