Insuficiência renal: doença silenciosa que afeta em média 10% de adultos no país
Em média 850 pacientes são atendidos pela Associação dos Renais Crônicos do Estado
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Em média 850 pacientes são atendidos pela Associação dos Renais Crônicos do Estado
Doença que pode começar com uma simples dor de cabeça, e que ignorada pelo paciente o resultado pode ser pior: problema renal crônico. O problema afeta de 30% a 50% da população com mais de 65 anos de idade, mas isso não quer dizer que os mais jovens não possam desenvolver um problema renal, segundo dados da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia).
No dia mundial do rim, 12 de março, a presidente da Abrec Luzia Alda (Associação Beneficente dos Renais Crônicos) fala que ainda precisa muito para melhorar “A questão do transplante ainda precisa ser melhorada, já que aqui no Estado está tudo paralisado”, fala Luzia.
De acordo com Luzia na associação 850 pessoas são atendidas para tratamentos, cursos, e nutricionista para dar mais qualidade de vida para os renais crônicos. O aposentado João Pedro, de 58 anos há 30 faz hemodiálise e fala que já foi chamado 5 vezes para o transplante “ Em nenhuma deu certo por falta de compatibilidade, mas vou continuar tentando, faço hemodiálise 3 vezes por semana e assim vou vivendo”, diz o aposentado.
João diz que descobriu a doença quando já estava com boa parte do meu rim comprometido “Tinha dores de cabeça e procurei um médico, que me diagnosticou com pressão alta e logo depois veio o resultado de problema renal”, relata João.
A nutricionista Jennyfer Balbuena ressalta que o renal crônico pode ter uma sobrevida de até 30 anos se levar o tratamento a sério. “Hoje fazendo um acompanhamento nutricional, fisioterapia o paciente pode ter uma qualidade de vida boa e viver de 20 a 30 anos sem transplante, só na diálise”, fala Jennyfer.
Segundo a assessoria de comunicação da Abrec em todo o Estado são 12 clínicas de hemodiálise, 6 na Capital e as outras divididas em Corumbá, Ponta Porã, Dourados e Três Lagoas. Em média 800 pacientes fazem sessões de hemodiálise por dia, os números de acordo com a assessoria não são precisos, por existirem fases da doença em que ainda não é necessário se fazer a diálise.
Mesmo com o avanço na medicina, que proporciona uma melhor qualidade de vida para quem descobre a doença, quem precisa durante 3 dias na semana dispor de 4 horas para fazer o tratamento de hemodiálise, como João Pedro faz um alerta “É uma doença silenciosa, então é preciso procurar um médico anualmente para fazer todos os exames, e não descobrir tão tarde como eu.”, diz.
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