Jared Leto certamente é um dos nomes mais comentados da atual Hollywood. Seja elogios ou críticas severas, o ator e cantor do 30 Seconds to Mars se estabeleceu como uma das figuras marcantes de sua geração, fazendo escolhas curiosas ao longo de sua carreira nos cinemas.

Com a estreia de Morbius, recapitulamos os altos e baixos de sua expressiva carreira nas telas que você confere com o whatsapp da SKY.

Os Altos

Clube da Luta e Quarto do Pânico

Antes de despontar como grande astro do e também da música, Jared Leto foi coadjuvante de luxo em dois filmes do grande David Fincher. Primeiro, ele deu vida ao misterioso Angel Face em Clube da Luta, resultando em uma sequência brutalmente memorável com o protagonista sem nome de Edward Norton. Anos depois, Leto e Fincher retomaram a parceria no suspense Quarto do Pânico, onde o ator demonstra um lado bem versátil e agressivo ao interpretar um dos ladrões que invade o novo apartamento de Jodie Foster. Uma parceria sólida que ajudou a ditar o caminho de Leto nas telas.

Réquiem para um Sonho

Ainda na fase de papéis desafiadores, Leto se junta ao audacioso Darren Aronofsky em seu filme mais perturbador. Na pele de um jovem viciado em drogas, Leto convence como um sujeito que literalmente vê sua vida indo por água abaixo, especialmente quando as reviravoltas mais brutais de Réquiem para um Sonho começam a se desenrolar, culminando em uma das imagens mais tenebrosas que o ator já protagonizou.

Clube de Compras Dallas

O filme que consagrou Jared Leto como um dos nomes A de Hollywood. Afinal, o drama protagonizado por Matthew McConaughey premiou Leto com o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, no papel da prostituta transexual Rayon. É um retrato divisivo, mas que chamou muita atenção na época, e marcaria (até o momento) a única passagem do ator pelos prêmios da e a aclamação universal da crítica.

Os Pequenos Vestígios

Em um dos primeiros filmes da Warner Bros a ser lançado simultaneamente na HBO Max durante a pandemia, Leto compartilha a tela com Denzel e Rami Malek. O objetivo é gerar um filme de detetive que bebe da fonte dos thrillers dos anos 90, em especial Se7en – Os Sete Crimes Capitais. Leto interpreta o personagem mais duvidoso do filme inteiro, que é visto pelos policiais de Washington e Malek como o principal suspeito de uma série de crimes hediondos. Uma performance sólida, onde Leto é surpreendentemente bem contido.

Casa Gucci

Um papel que literalmente dividiu todas as opiniões. Completamente irreconhecível como o caricato Paolo Gucci, Leto abraçou os mais grotescos e exagerados estereótipos italianos, resultando em uma anomalia que é o destaque absoluto de Casa Gucci. É extremamente ridículo, mas insanamente divertido, seja pelo sotaque forçado ou a escolha de personalidade que Leto optou. Um personagem que merece estar no meio da lista, já que representa a passagem do bom para o questionável.

Os Baixos

Blade Runner 2049

Após o fiasco de seu Coringa, Jared Leto se juntou ao elenco da badalada e aguardadíssima continuação do clássico Blade Runner. Seu personagem é o principal antagonista da história, um industrialista que almeja criar um exército de replicantes. Ainda que não seja uma participação danosa, é o elo mais fraco de um filme que é (quase) sem defeitos, onde a decisão de tornar o personagem cego – levada ao extremo pelo ator – acaba destoando-o do restante do elenco.

Esquadrão Suicida

Foi aqui que morreu o status de “Jared Leto ator de prestígio”. A promessa do filme de David Ayer era grande, tanto pelo elenco estelar quanto pela reinvenção ousada do Coringa. Mas Esquadrão Suicida se mostrou uma grande decepção, tendo especialmente o retrato torto e desengonçado de Leto como o Palhaço do Crime como um dos aspectos mais fracos. Tudo bem que muitas das cenas do ator foram cortadas e perderam o contexto, mas o resultado ainda criou o “MC Coringa”, que fez uma ponta nada agradável no Snyder Cut de Liga da Justiça. 

Morbius

E chegamos à mais recente aventura de Jared Leto nas telas do cinema. Quase um projeto de “recalque” após ter sido escanteado como Coringa na DC (com o sucesso da versão de Joaquin Phoenix), Leto se juntou ao nebuloso universo Marvel da Sony Pictures, dando vida ao soturno vampiro Morbius, um dos vilões mais esquecidos do Homem-Aranha nos quadrinhos. É um péssimo filme que mais soa como uma tentativa desesperada de agarrar dinheiro de desavisados do que contar uma boa história, onde Leto não se arrisca a fazer nada extravagante quanto o seu Coringa, sendo limitado a uma performance entediante e sem vida.

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