Um dos grandes ícones do terror está prestes a retornar em grande estilo para as telonas. O novo Pânico promete sacudir as salas de como o primeiro lançamento de destaque do ano, trazendo de volta o elenco formado por Neve Campbell, David Arquette e Courteney Cox, em mais uma aventura macabra que traz a figura de Ghostface assombrando uma nova geração de adolescentes cinéfilos.

Enquanto os fãs se preparam para o novo capítulo na saga criada por Wes Craven e Kevin Williamson, oferecemos uma retrospectiva com um ranking do pior ao melhor dos filmes da franquia Pânico que você encontra na SKY TV disponível através do telefone SKY.

Confira abaixo.

4. Pânico 4 (2011)

O último do grande Wes Craven, que infelizmente faleceu alguns anos depois. Após um bom tempo afastado da franquia, Craven reúne a equipe para um longa que realmente estava à frente de seu tempo: seguindo uma tradição que se tornaria popular quase uma década depois, o quarto filme da saga lida com a ideia de uma nova geração que precisa enfrentar um “reboot” do primeiro filme, com Ghostface promovendo um jogo sangrento que deliberadamente segue os passos do original. Apesar de estar em último lugar, ainda é um filme dinâmico, divertido e que conta com um excelente leque de personagens – e talvez a melhor revelação sobre a identidade do assassino no final.

3. Pânico 2 (1997)

Após o sucesso estrondoso do filme de 1996, Wes Craven aprofundou a metalinguagem ainda mais no segundo capítulo. Se o primeiro lidava com as regras de um filme de terror, Pânico 2 naturalmente brinca com os clichês e convenções de uma sequência clássica, oferecendo mais e mais referências a outros ícones do gênero e também com a própria ideia da tomada de Ghostface como uma figura da cultura pop; muito bem representado pela marcante cena de abertura com dezenas de mascarados assassinando Jada Pinkett Smith em um cinema lotado. Não é tão surpreendente quanto o primeiro, mas ainda é uma continuação eficiente.

2. Pânico 3 (2000)

Este talvez seja um ponto controverso para os fãs da franquia. Pânico 3 é injustamente tido como o pior da saga até então, mas é um verdadeiro presente e deleite para os fãs da boa e velha metalinguagem. Indo um passo além do segundo filme, Wes Craven não apenas mira na conclusão de trilogias como seu próximo tema, mas também sobre uma matrioska de referências: a trama central do terceiro filme envolve a produção do terceiro longa na franquia cinematográfica inspirada pelos eventos trágicos do original. É particularmente brilhante por abertamente satirizar e brincar com elementos de Hollywood, seja na participação expressiva de um produtor executivo ou até na extensão do elenco, que agora conta com atores e atrizes dando vida às suas respectivas versões fictícias. Por mais que seja o assassino mais sem graça e absurdo da franquia, Pânico 3 é uma diversão sem limites.

Pânico (1996)

Não tinha como ser outro, sinceramente. Já tendo mudado o gênero do terror para sempre com o imortal Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo, Wes Craven apresenta um outro ícone fortíssimo na máscara sinistra de Ghostface, um serial killer que escolhe suas vítimas baseando-se em clichês e “regras” de filmes de terror. É um ponto de virada crucial na história do gênero, apresentando personagens que realmente eram capazes de quebrar a quarta parede e aprender com os erros de filmes de terror, em um festival de diálogos espirituosos, divertidos e, claro, muito sangue e reviravoltas sinistras. Um marco absoluto para o cinema de terror, e uma das melhores obras do mestre Wes Craven.