A contratação de um empréstimo pessoal é algo que já faz parte da vida do brasileiro. São várias as resoluções que podem ser feitas com um ‘dinheiro extra' na conta. Seja para o pagamento de dívidas, aquisição de bens móveis e imóveis ou até mesmo como uma forma de dar um pontapé inicial no próprio negócio, o empréstimo, quando bem feito, pode ter uma função importante na vida financeira do contratante.

No entanto, com os consecutivos aumentos registrados na taxa (último reajuste foi de 13,25% a.a para 13,75% a.a), os bancos tendem a cobrar juros mais altos ao conceder o crédito. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) avalia que a taxa média de juros dos bancos para o empréstimo pessoal teve uma alta de 1,74% no mês de agosto de 2022. 

Para entender melhor os números, com o aumento, a taxa média de juros cobrada pelos bancos no momento do empréstimo chega a 7,00% ao mês. O valor é 0,12 pontos percentuais maior do que o registrado no mês de julho, de 6,88%. Ou seja, quem precisa contratar o serviço de empréstimo e não quer pagar mais caro precisará fazer uma pesquisa mais profunda para encontrar as menores taxas de juros possíveis no momento de adquirir o empréstimo.

Felizmente, com o avanço da tecnologia e das chamadas Fintechs, buscas rápidas e eficientes são cada vez mais possíveis nesse mercado, e ainda sem sair de casa. Desta forma, mesmo com aumentos na taxa de juros cobrados pelos grandes bancos, é possível encontrar a melhor cotação de empréstimo pessoal online. Apesar do crescimento na taxa média de juros cobrado na concessão de linha de crédito, apenas dois bancos colaboraram para o aumento.

Caixa Econômica Federal – Registrou aumento na taxa de juros de 4,05% para 4,72% (variação positiva de 16,54%).

Banco do Brasil – Registrou aumento na taxa de juros de 6,49% para 6,57% (variação positiva de 1,23%).

Bradesco, Itaú, e Santander, que também foram alvos da pesquisa do Procon, não sofreram alterações na taxa de juros.

Definições em setembro

A próxima reunião do Copom, que irá traçar os próximos passos da política monetária no Brasil, assim como definir as diretrizes da taxa básica de juros (Selic) está marcada para acontecer nos próximos dias 20 e 21 de setembro. Desde a metade de 2021, a Selic vem tendo altas consecutivas, na tentativa de controlar a inflação gerada pela pandemia da e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o que impacta em fatores como rentabilidade de títulos de renda fixa e também na taxa de juros cobrada em empréstimos pessoais.

Juros do cheque especial

O cheque especial, por sua vez, não sofreu alterações em nenhuma das instituições pesquisadas.  A taxa média para este serviço permanece em 7,96%, mesmo valor registrado desde fevereiro de 2021. Vale lembrar que a Resolução nº 4.765, do Banco Central do Brasil, limita a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% ao mês. A medida passou a valer desde o início de janeiro de 2020.

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