Questões de política e inclusão social são apostas de especialistas

Depois de encararem até quatro horas e meia resolvendo questões das ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias neste sábado (5), os participantes do (Exame Nacional do Ensino Médio) vão ter de enfrentar neste domingo (6) uma redação com tema misterioso.

Os candidatos também terão de resolver questões das provas de linguagens e códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. Uma dica do coordenador do Ensino Médio da rede Anglo de Educação, Waguinho Venceslau, é que os alunos comecem a prova lendo logo a proposta da redação.

“Ele vai ter tempo para elaborar um raciocínio e pode ser que apareça algum texto que tenha vínculo com o tema da redação durante a prova. Faça a redação após cerca de duas horas e meia”, sugere Venceslau, ouvido pela reportagem do Portal iG.

Neste domingo, para se dedicar a redação, os candidatos desfrutarão de uma hora a mais em relação ao tempo máximo de sábado para poderem deixar as salas, podendo ficar até cinco horas e 30 minutos no local das provas.

Temas da Redação

Especialistas em educação ouvidos pelo Portal iG apostam que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pela elaboração do Enem, preferiu por temas atuais e nacionais na hora de escolher a temática da redação, como a crise política e inclusão social.

Para a professora do laboratório de redação do colégio Objetivo, Maria Custódio, “a inclusão dos portadores de necessidades especiais, o fenômeno da transição democrática e sua relação com as redes sociais, o esporte como fator de inclusão social, o acesso à cultura e o consumo sustentável são algumas temáticas que merecem atenção”.

Já a gerente de educação da rede Sesi no Paraná, Lilian Luitz, diz que a dengue pode ser um possível tema, já que repercutiu ao longo do primeiro semestre do ano. “O aluno deve estar muito atento para aquilo que o mundo falou ao longo do ano, como questões de meio ambiente, questões políticas e até a dengue”.

(sob supervisão de Evelin Araujo)