Com observatório, Sectur quer mapear perfil de turistas, agentes e espaços culturais
Dados mensais vão nortear investimentos em turismo e cultura
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Dados mensais vão nortear investimentos em turismo e cultura
Um observatório municipal para mapear e entender como funciona o consumo de cultura e o comportamento de turistas na cidade. Esta é a aposta da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) para traçar, ao longo de um ano, um diagnóstico de quais meses da alta e baixa estação precisam de atenção do poder público, no contexto da geração de renda por meio da cultura e do turismo.
O núcleo, intitulado ‘Observatório de Cultura e Turismo’ de Campo Grande, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12 no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, já com a divulgação dos dados referentes a março. “A ideia é justamente mapear o comportamento dos turistas, identificar esse perfil, para saber como aproveitar melhor o potencial turístico da cidade”, explica a titular da Sectur, Nilde Brum.
Em entrevista ao Jornal Midiamax em janeiro deste ano, Brum destacou que, ao assumir a pasta, integraria as políticas públicas culturais ao turismo, de forma que os serviços de um fossem consumidos pelo público da outra. De acordo com a secretária, o Observatório age nesta sinergia. “Vamos conseguir identificar o perfil do turista que visita a Capital, suas expectativas e o cenário turístico local. No âmbito cultural, mapearemos os agentes e os espaços” explica.
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Cultura
Em fase de testes, o Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais, que será chamado de SMIIC, será responsável pelo mapeamento das atividades e agentes culturais na cidade, conforme determina uma das metas do Plano Municipal de Cultura. Segundo Nilde, a expectativa é que já no próximo mês os primeiros dados sejam disponibilizados.
Os dados do turismo na Capital referentes a março, no entanto, já foram disponibilizados e trazem números interessantes, após entrevista de cerca de 400 turistas que estiveram na cidade no mês passado.
De acordo com o levantamento, por exemplo, cerca de 36% dos turistas estiveram na cidade para um grande concurso público com realização na Capital. Deste índice, 60% visitava Campo Grande pela primeira vez. Do total de turistas, 18% vieram de São Paulo, 14% do interior do Estado, 10% eram originários do Rio de Janeiro e 6,9% eram estrangeiros. A maioria permaneceria na cidade por três dias, mas 11% ficaram 6 e 8%, 8 dias.
A pesquisa também envolveu os hotéis. O núcleo que toca o Observatório contactou 73 hoteis, e obteve 58 respostas, que refletiram numa taxa de ocupação de 56% dos leitos em Campo Grande.
Com parceria entre a Sectur, Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), os dados do observatório também deverão, segundo a secretária, fornecer o mapeamento dos meses que precisam de investimento na cidade. “Vamos saber quais são os períodos vazios, aqueles que precisaremos buscas eventos para ocupa-los e explorar o potencial da cidade. Vamos trazer eventos de qualquer cunho, que vão movimentar a economia”, conclui Brum.
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