Campo Grande-Rio de Janeiro está entre as principais rotas aéreas feitas no país

Ainda assim, movimentação de passageiros para MS é pequena

Campo Grande/MS – Rio de Janeiro/RJ ficou com em 3° lugar quando o assunto é rota aérea, atrás apenas de Rio de Janeiro/RJ – Vila Velha/ES e Blumenau/SC – São Paulo/SP, conforme estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil). A Pesquisa ‘O Brasil que voa’ de 2014 mostra que apesar da cidade estar entre as rotas mais desejadas para viajar, Mato Grosso do Sul não ficou entre os estados que mais receberam passageiro.

A movimentação de passageiros no ano passado, em números absolutos, alcançou 113.202. A rota Campo Grande-Rio de Janeiro, segundo o relatório, mostra um mercado em potencial que ainda não tem voo direto mas grande demanda, ou seja, aqueles que desejam ir ao Rio de Janeiro precisam fazer conexões em São Paulo ou Brasília.

A Pesquisa ‘O Brasil que voa’ ainda mostrou que MS não está entre os principais destinos do país. Apenas 1,2% de passageiros procuraram o Estado em 2014. Foram mencionados como destino de viagem 64 das 79 cidades de Mato Grosso do Sul, ou seja, 81% do total. O Estado ficou na 12ª posição do país como procura dos passageiros.

Sobre a Pesquisa

Foram 206 milhões de viagens feitas no país em 2014 e 6,4 milhões de estrangeiros visitando o Brasil no ano passado.

‘O Brasil que voa’ mapeou 252 cidades e entrevistou 150 mil passageiros em 65 aeroportos brasileiros em 2014 para fazer um perfil dos passageiros, aeroportos e rotas.

O estudo da SAC também mostra que 49,2% do total de passageiros viaja por motivo de trabalho e estudo e 45,3% embarca para atividades de lazer. Significa dizer que quase metade dos viajantes de avião o fazem pelo turismo.

Estudar as tendências de um dos mercados que mais cresce no mundo (turismo) é essencial para melhorar a qualidade do serviço para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha. “Quando conhecemos os desejos de quem voa, estamos investindo em inteligência estratégica para decolar no setor”, afirmou.