Especialista em empreendedorismo, Sidnei Martins lista motivos que levam empreendedores ao fracasso

Muitos brasileiros esperam empreender pela primeira vez em 2022

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Empreender pode ser uma forma de driblar a crise e está nos planos de inúmeros brasileiros para 2022. Relatório sobre empreendedorismo potencial da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no Brasil em parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), revelou que o número de brasileiros que não têm um negócio, mas pretendem abrir uma empresa nos próximos três anos aumentou 75% em 2020, chegando a 50 milhões de pessoas.

O motivo é o elevado desemprego no país. No entanto, há erros frequentes cometidos por quem abre seu negócio que fazem os iniciantes desistirem. O especialista em treinamentos para empreendedores Sidnei Martins afirma que observa um padrão de comportamento nos que fracassam. “Podem ser citados como erros: achar que sabe muito e não buscar se atualizar; visão de curto prazo; não projetar nem planejar no médio e longo prazo; se não sabe para onde vai, qualquer lugar está bom e falta de controle e gestão financeira”, cita Sidnei.

A lista não para por aí. Perder o senso da realidade e agir sem embasamento e coerência é algo destacado pelo especialista. “Um exemplo é quando se projeta um faturamento que não existe possibilidade dentro da estrutura do negócio e depois falta fluxo para honrar os compromissos”. Junto a isso, entra outro erro comum: confundir CPF com CNPJ, ou seja, misturar as contas pessoais com as da empresa.

Outro aspecto é a gestão de pessoas. “Elas são a base para o desenvolvimento do negócio, sejam clientes, fornecedores ou funcionários. Se o empreendedor não tiver a capacidade de gerir essas pessoas, está sujeito a dificultar muito ou destruir o negócio”, destaca.

Por fim, é necessário coragem. “O medo em excesso, não aquele que nos inibe de cometer erros, pode travar a pessoa e impedir que ela desenvolva o necessário para progredir”. Mas é importante também não confundir coragem com irresponsabilidade. “O excesso de coragem também pode ser desastroso, isso impede que a pessoa aja com cautela e corra riscos desnecessários e perigosos”, aconselha Sidnei.

*Esta é uma página de autoria de VARIEDADES ASSESSORIA JC MKT e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.

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