Embaixadora da Venezuela visita Dourados para reunião com prefeito e refugiados

Visita tem o objetivo de criar estratégias para os venezuelanos situados Dourados

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A embaixadora da Venezuela no Brasil, Maria Teresa Belandria, se reuniu com autoridades do município de Dourados, na manhã desta quinta-feira (20), com objetivo de criar estratégias de regularização para os refugiados venezuelanos na cidade.

“A primeira situação é conhecer e escutar o que está acontecendo em Dourados. Moro em Brasília (DF), as realidades são diferentes. Queremos [governo da Venezuela] saber, quantos [refugiados] estão legais e os ilegais para criar uma estratégia com as autoridades”, disse ela, antes de entrar no CAM (Centro Administrativo Municipal) para agenda com o prefeito Alan Guedes (PP), secretariado e vereadores. 

Também haverá uma reunião com líderes dos imigrantes venezuelanos, na intenção de realizar um ‘raio-x’ da situação que esses refugiados se encontram no município. O encontro está agendado para as 17h numa espécie de ‘casa apoio’ usada pelos refugiados. As conversas continuam amanhã (21/5).

Conforme o site Dourados News, a embaixadora também citou a intenção colher mais informações sobre os venezuelanos que vieram no início da Operação Acolhida, promovida pelo Governo Federal em 2018. De acordo com o ‘Mapa da Interiorização’, são 2.558 pessoas morando legalmente no município – o que mais recebeu venezuelanos no interior do Brasil -, atuando em vários setores como construção civil e indústria de transformação.

“É a primeira vez que a embaixada vem a Mato Grosso do Sul e eu precisava vir a Dourados. Há muitos venezuelanos que chegaram aqui desde a interiorização na Operação Acolhida para atuar em frigoríficos. Infelizmente uma nova imigração ocorreu de pessoas que não têm documentos. Então estou conhecendo de perto o que acontece”, relatou.

Ontem, Maria Teresa esteve em Campo Grande e se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).  Ao chefe do executivo Estadual, ela solicitou apoio para regularizar os imigrantes que entraram de forma ilegal no país e residem no Estado, além de ajuda em relação à segurança pública.

O receio da Embaixada é que os venezuelanos ilegais sejam aliciados por facções criminosas que atuam no Brasil.

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