Tucano não gosta de fala do líder do governo e moção gera debate na ALMS

Era para ser apenas uma aprovação simbólica de uma moção de repúdio à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pela falta de esclarecimentos sobre critérios utilizados pelas concessionarias para reajustar a conta do consumidor, mas o assunto acabou provocando debate entre os deputados na sessão desta quinta-feira (4) da Assembleia Legislativa. “Repudiar por repudiar me […]

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Foto: Divulgação/Luciana Nassar/ALMS
Foto: Divulgação/Luciana Nassar/ALMS

Era para ser apenas uma aprovação simbólica de uma moção de repúdio à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pela falta de esclarecimentos sobre critérios utilizados pelas concessionarias para reajustar a conta do consumidor, mas o assunto acabou provocando debate entre os deputados na sessão desta quinta-feira (4) da Assembleia Legislativa.

“Repudiar por repudiar me parece algo vazio”, disparou o líder do governo na Casa, deputado Barbosinha (DEM), que argumentou que apesar dos valores expressivos cobrados pelas concessionárias, os reajustes são previstos nos critérios estabelecidos pela União no ato da concessão do serviço.

O autor da moção de repúdio, deputado Marçal Filho (PSDB), usou a palavra para ‘lamentar’ a fala do líder do governo. Por orientação, o tucano mudou a moção de repúdio para protesto, e disse que protestar em nome de todos os sul-mato-grossenses prejudicados pelos ‘aumentos excessivos’ registrados nas contas de energia.

“A moção de protesto é para mostrar que os deputados de Mato Grosso do Sul estão insatisfeitos com o aumento”, afirmou Marçal.

O deputado Cabo Almi (PT) questionou o colega tucano sobre as implicações práticas na vida do consumidor com a moção de protesto. “Isso é chover no molhado”, disparou.

O tucano rebateu o petista e classificou a fala de Almi como ‘pejorativa e desairosa’. “Nossa missão é ser porta-voz da sociedade. Nós (deputados estaduais) temos poucos instrumentos (para tentar barrar o aumento)”, declarou Marçal.

Apesar do debate e das argumentações contrárias, a moção de protesto foi aprovada e deverá encaminhada pela Mesa Diretora da Assembleia à presidência da Aneel.

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