Azambuja criticou repases extras ao MPE e ao TJMS, além de outras “bondades” de Puccinelli

O governador (PSDB), empossado na tarde desta quinta-feira (1º), disse, durante entrevista coletiva, que esperava ter um aumento de R$ 20 milhões nos gastos do governo. Mas, em uma primeira análise, notou um aumento de R$ 22,7 milhões só com a folha de pagamento.

Segundo o governador, comparando as folhas de novembro e dezembro, pode-se notar esse aumento, sem contar com as férias e as recisões, além do aumento de despesas com o repasse do duodécimo aos outros poderes.

Para tentar controlar as contas do Estado, Azambuja declarou que os secretários devem reduzir em 20% os cargos comissionados de todas as secretarias e também o custeio dos órgãos. “Um programa que é feito com 50 pessoas pode ser feito com 5 pessoas, pela qualidade de quem presta o serviço”, ressaltou.

Em relação à administração do ex-governador André Puccinelli (PMDB), o tucano criticou o repasse extra que foi feito para o MPE (Ministério Público do Estado de ) e para o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Outra critica feita por Azambuja é a compra de móveis para a sede da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) que ainda não está pronta. “São mais algumas coisas no pacote de bondade no apagar das luzes”, afirmou.

O governador disse ainda que a antiga administração não se preocupou em fazer as licitações para os kits escolares e uniformes de 2015, e que precisará fazer isso em caráter de urgência.