Destroços de nave russa podem viajar pelo céu de MS a partir de sexta-feira

Os fragmentos que podem representar uma ameaça não chegarão à Terra

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Os fragmentos que podem representar uma ameaça não chegarão à Terra

O cargueiro espacial russo Progress M-27M de sete toneladas, que apresentou problemas antes de completar sua missão ao entrar em órbita, está caindo em direção a Terra, e com isso seus destroços podem passar pelo céu de Mato Grosso do Sul a partir da próxima sexta-feira (8), data prevista para entrar na atmosfera terrestre, de acordo com a agência Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos). Os destroços poderão ser vistos em cidades do Estado e principalmente no estado de São Paulo, acreditam cientistas.

Segundo a RIA Novosti, agência noticiosa da Rússia, todos os fragmentos que podem representar uma ameaça não chegarão à Terra, pois se desintegrarão nas camadas densas da atmosfera, já que a nave foi projetada para se desintegrar ao atravessar as camadas da atmosfera.

A previsão em um mapa no site Apolo 11, mostra que após o Oceano Atlântico, os destroços da nave entram em território nacional pelo Sul do País, e, posteriormente passam por Mato Grosso do Sul. Pelo mapa, aparentemente os restos da nave podem voar por cidades como Ivinhema, Fátima do Sul, Nova Andradina, Campo Grande, Rio Verde e o Pantanal.

Cálculos dos especialistas da agência estatal russa informam que a desintegração do cargueiro ocorrerá entre 20h23min desta quinta-feira e 16h55min desta sexta, no horário de Brasília.

Ao penetrar na atmosfera, a maior parte da Progress será consumida, segundo os russos, em uma “gigantesca bola composta de inúmeros fragmentos incandescentes menores”. O local da queda ainda é incerto, mais poderá ocorrer no oceano pacífico no litoral dos Estados Unidos.

A Progress M-27M transporta material científico e produtos de primeira necessidade como água e comida para a Estação Espacial Internacional (ISS) onde estão seis astronautas. Ainda de acordo com especialistas russos, a perda, no entanto não representa problema para os seis astronautas que dispõem de vários meses de reservas.

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