Obras para revitalização do lago do Parque das Nações já estão em execução
O governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Campo Grande já iniciaram a execução das obras para revitalização do Parque das Nações Indígenas, com o objetivo de preservar a cobertura vegetal e desassorear o lago principal. Desde janeiro de 2014 diversos encontros foram realizados entre o governo do Estado de Mato Grosso do Sul e […]
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O governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Campo Grande já iniciaram a execução das obras para revitalização do Parque das Nações Indígenas, com o objetivo de preservar a cobertura vegetal e desassorear o lago principal.
Desde janeiro de 2014 diversos encontros foram realizados entre o governo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande, com a interveniência do Ministério Público Estadual (MPE), para encontrarem uma solução para o problema da urbanização da região do entorno do Parque das Nações Indígenas e revitalização do lago.
As reuniões envolveram os órgãos responsáveis pelo Parque e pelo entorno da área, entre eles a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Planejamento, Ciência e Tecnologia (Semac); o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); a Secretaria de Infraestrutura (Seintrha) e Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico (Semadur), ambas do município.
De acordo com o gerente de Unidade de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes, as obras estão dentro do cronograma. “Os lagos construídos no interior do Parque das Nações Indígenas têm como função principal servir como bacia para a contenção de sedimentos advindos do processo de impermeabilização do entorno, motivado pela urbanização de Campo Grande. A questão da beleza cênica vem em segundo plano. O uso dos lagos são bastante restritos. Tanto é verdade que foram construídos de forma a facilitar o acesso para a retirada de sedimentos de tempos em tempos (a cada três ou quatro anos). No entanto, a urbanização no entorno do Parque das Nações Indígenas e do Parque Estadual do Prosa tem se intensificado devido ao crescimento imobiliário próximo às áreas verdes, em especial, àquelas áreas mantidas pelo Estado de Mato Grosso do Sul, por serem áreas em que o governo do Estado tem investido fortemente no processo de melhoria da qualidade ambiental”, afirmou o gerente.
Dentro do conjunto de obras de revitalização do Parque está a sinalização das pistas, a construção de quatro parques infantis e a contratação de monitores para o atendimento ao público. “Os monitores estão nas principais entradas e acessos do Parque e contabilizaram uma movimentação de dois mil visitantes por dia. Estamos com ações voltadas tanto para a revitalização da cobertura vegetal do Parque como para melhor atendimento ao público”, afirmou Leonardo.
Durante as reuniões, foi apresentado e aprovado um projeto de recuperação e contenção das águas pluviais que têm danificado os córregos que formam o córrego prosa e, consequentemente, o lago do Parque das Nações Indígenas. Essa aprovação aconteceu no mês de maio de 2014. Após a fase das licitações, tanto pelo município, quanto pelo Estado, foram iniciadas as obras. Pelo município os recursos são advindos do PAC, e pelo Estado, os recursos são os destinados ao Parque Estadual do Prosa por meio de compensações ambientais.
Foram definidas as prioridades e as ações de intervenção estão distribuídas entre o Estado e o município. Ao Estado caberá a captação de águas do Parque dos Poderes, na altura da avenida do Poeta; o desassoreamento e recuperação dos córregos Joaquim Português e Prosa no interior do Parque Estadual do Prosa e o desassoreamento dos lagos no interior do Parque das Nações Indígenas.
As obras, próximas ao posto de combustível (Posto dos Poderes), já começaram. As manilhas estão no canteiro central e as escavadeiras já estão retirando sedimentos e estruturando a canalização.
Ao município, caberá as obras de captação de águas pluviais da região do Cetremi, de onde vem a maior parte da areia que está assoreando os cursos d’água dos córregos Joaquim Português e Prosa; captação das águas advindas da região da Mata do Jacinto pela avenida Hiroshima e da região atrás da Acadepol.
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