Tragédia na Régis: após confusão em lista oficial, número de mortos volta a ser 15

Ao menos 16 pessoas morreram no acidente e 32 foram encaminhadas a hospitais da região

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Ao menos 16 pessoas morreram no acidente e 32 foram encaminhadas a hospitais da região

Uma confusão da Polícia Civil e da SSP (Secretaria da Segurança Pública) fez com que uma morte a mais fosse contabilizada no acidente com um ônibus na rodovia Régis Bittencourt. Após o esclarecimento, o número de vítimas volta a ser 15, conforme nota divulgada na noite desta segunda-feira (23).

O passageiro Marcos de Oliveira P. da Silva aparece na primeira lista da SSP. No entanto, a Viação Nossa Senhora da Penha informou que o nome que consta nos registros da empresa é Marlos de Oliveira P. da Silva e que ele é de Paranaguá (PR), passa bem e está em casa. O homem também não está entre os 15 corpos que serão transladados para diversas cidades por uma funerária contratada pela seguradora da empresa.

A Polícia Civil admitiu, em nota, que um dos nomes foi “relacionado incorretamente”. A lista oficial ganhou mais um nome nesta segunda-feira: Valéria Santos Leite, de 44 anos. O corpo dela constava como “desconhecido” no boletim de ocorrência, mas a identidade foi confirmada.

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De acordo com a funerária, seis corpos foram levados para Curitiba, outros seis para o Rio de Janeiro, um para o Acre, um para Santa Catarina e o de um jovem de 19 anos será cremado na capital paulista.

O ônibus da empresa Nossa Senhora da Penha saiu às 20h15 de sábado (21) de Curitiba (PR) e seguia para o Rio de Janeiro (RJ), onde deveria chegar por volta das 9h30 de domingo (22). O veículo de dois andares levava 54 pessoas (lotação máxima de 51 passageiros, duas crianças, mais o motorista), e capotou em uma ribanceira em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, por volta das 2h.

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O motorista do ônibus, Oseas dos Santos Gomes, 56 anos, prestou depoimento e foi liberado, após ser submetido a exames de dosagem alcoólicos e toxicológicos. Ele foi indiciado por homicídio culposo — sem intenção de matar e por lesão corporal na direção de veículo automotor.

Segundo o delegado Renato Gonçalves Coletes, o homem declarou que não percebeu nenhum obstáculo na via ou problemas no motor e que iria revezar a direção com outro condutor na próxima parada. Ele informou ainda que não há indícios de que o ônibus tenha batido ou brecado bruscamente na estrada, o que reforça a possibilidade de o motorista ter dormido ao volante.

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