Santa Casa retoma transplante de rim

Santa casa adota mesmo protocolo de procedimento cirúrgico do Hospital do Rim e Hipertensão, de São Paulo

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Santa casa adota mesmo protocolo de procedimento cirúrgico do Hospital do Rim e Hipertensão, de São Paulo

As cirurgias de transplantes de rim realizadas pela Santa Casa de Campo Grande foram retomadas a partir desta sexta-feira (1°). Os procedimentos cirúrgicos entre pacientes vivos acontecem nas terças-feiras e os procedimentos com doador falecido são realizados a qualquer momento. A decisão foi tomada na tarde de ontem (31), após membros da diretoria técnica e as equipes responsáveis pelo setor chegarem a um consenso em relação ao protocolo adotado, ou seja, de uma padronização de trabalho das equipes multidisciplinares que atuam nas cirurgias.

De acordo com a assessoria de imprensa, o procedimento cirúrgico seguirá o protocolo nacional que é o mesmo do Hospital do Rim e Hipertensão, de São Paulo.

A suspensão dos procedimentos cirúrgicos, motivada pela falta de padronização dos protocolos, foi anunciada na segunda-feira (28) pelo diretor-técnico Luiz Alberto Kanamura.

Em entrevista coletiva, na quarta-feira (30), Kanamura citou como exemplo no impasse o uso de medicamentos diferentes pelas duas equipes do hospital. Por não ser remédios regularmente utilizados, geralmente não têm no estoque da instituição, sendo necessário um pedido de compra, sujeito a não estar disponível no mercado. “A unificação dos tipos de pedidos poderia facilitar essas negociações”, apontou.

Números

No ano passado, a Santa Casa realizou 38 transplantes de rim, e destes, quatro pacientes morreram. O diretor técnico garantiu que as mortes não têm conexão com a falta de protocolo, mas por se tratar de uma cirurgia de risco. Até o momento, neste ano, ocorreu uma cirurgia no hospital.

De acordo com Segundo dados da Recromasul (Associação de Renais Crônicos e Transplantados do Mato Grosso do Sul) 395 pacientes estão na fila de transplante em MS. Outros 1.3 mil dependem da hemodiálise para viver.

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