Parceria do Ministério da Pesca com Sebrae vai capacitar produtores do setor

O Ministério da Pesca e Aquicultura confirmou hoje (14) a parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para o desenvolvimento de ações tecnológicas, econômicas e sociais no setor pesqueiro e aquícola. O acordo garante a capacitação de pescadores e aquicultores no mercado, o desenvolvimento de pesquisas, aumento da produção […]

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O Ministério da Pesca e Aquicultura confirmou hoje (14) a parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para o desenvolvimento de ações tecnológicas, econômicas e sociais no setor pesqueiro e aquícola. O acordo garante a capacitação de pescadores e aquicultores no mercado, o desenvolvimento de pesquisas, aumento da produção e comercialização.

Para o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, o setor pesqueiro tem grande potencial, mas os empresários ainda são inciantes “eles têm dificuldades para abrir mercados, para gerenciar seus negócios, para fazer as contas corretas, para ver o nível de imposto e há muito insucesso nessa parte”.

Crivella disse que o objetivo da parceria é garantir gestão aos produtores, pescadores e aquicultores “Como pode um país que importa U$ 1,3 bilhão de pescado a cada ano, ter empresas que produzem peixe quebrando? O que falta é gestão, certificações e é esse o grande objetivo da parceria: garantir que nossos pequenos produtores tenham uma melhor assessoria na questão da gestão”.

Segundo o diretor-presidente do Sebrae, LuizBarreto, a parceria com o ministério vai aumentar as oportunidades para o empreendedorismo e ampliar o mercado brasileiro. “Temos que trabalhar gestão, inovação e melhorar cada vez mais culturalmente esse tema no Brasil”.

Segundo Barreto, cada estado produtor terá um conjunto de acordos regionais. A ideia é trabalhar regionalmente de acordo com as prioridades de cada estado. “É mais fácil Rondônia entender das suas necessidades, ou Santa Catarina com a ostra ou o Ceará com o camarão do que nós, que somos de Brasília”.

Sobre o trabalho do pescador, Barreto destacou a carência de gestão empresarial que viabilize produção de qualidade. “Muitas vezes ele é um bom pescador, tem boas ideias, mas falta capacitação, um bom plano de negócios e entender o território”. Quanto à cadeia produtiva, ele ressaltou que há uma grande necessidade de matérias primas, de consumo e de criar mercado.

As licenças ambientais foram outro ponto citado por Barreto como um tema que ainda cria muita dificuldade, principalmente para o pequeno produtor. “Temos um papel forte na certificação e na superação dessas licenças. Queremos melhorar o ambiente para o desenvolvimento dessa atividade”.

O acordo visa à implementação de programas e projetos, como o Projeto Talentos do Brasil, que já está em execução pelo ministério e o Sebrae. O objetivo é certificar produtos e serviços do setor pesqueiro e promover acesso a vários tipos de mercado. A Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) vai fortalecer ações de incentivo à produção de biodiesel, com o uso do óleo das vísceras de peixe.

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