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MPE pediu interdição de linhas do PCC porque não existe bloqueio de celular nos presídios

Como os presídios de Mato Grosso do Sul ainda não possuem bloqueadores de telefone celular, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu e a Justiça determinou o bloqueio de cerca de 70 linhas telefônicas que eram usadas por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Amanhã (30) é […]
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Como os presídios de Mato Grosso do Sul ainda não possuem bloqueadores de telefone celular, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu e a Justiça determinou o bloqueio de cerca de 70 linhas telefônicas que eram usadas por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

Amanhã (30) é a data limite para a interdição dos chips usados pela facção. No entanto, a assessoria do MPE informou que todas as linhas já foram bloqueadas e que por questões de segurança os números não foram divulgados.

A assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) confirmou que não existe bloqueador de celulares nos presídios de Mato Grosso do Sul.

Antenas de interdição chegaram a ser instaladas, mas elas foram desligadas por falta de usabilidade. No entanto, a assessoria afirmou que testes vêm sendo realizados frequentemente e, sem estipular prazos, divulgou que bloqueios deverão ser instalados em breve.

O diretor-presidente da Agepen, coronel Deusdete Souza de Oliveira Filho, afirmou que o Governo do Estado já estuda a compra de equipamentos de bloqueio. Conforme a assessoria de imprensa, essas aquisições devem observar o melhor custo-benefício.

“O que nos preocupa mesmo é a questão da urbanização em torno dos presídios, além da grande movimentação em dias de visita”, revela o coronel, lembrando que essas oportunidades são aproveitadas por pessoas que levam celulares para dentro das unidades prisionais.

Números e projeções

Ainda de acordo com a Agepen, Mato Grosso do Sul possui 45 unidades penitenciárias, distribuídas entre regimes fechado e aberto. Desses, 25 são presídios em que os detentos não podem deixar o local.

Estimativa do coronel Deusdete aponta que a população carcerária do Estado é de 11.855. “Até 2014 temos a previsão de aumentar o número de vagas nos presídios”, conta Deusdete que afirmou que cerca de 600 novas vagas masculinas devem ser criadas só na região da  Gameleira, em Campo Grande. No presídio feminino, 200 novas vagas devem ser criadas.

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