Governo quer internet para 90% da população até 2018

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ratificou a meta do governo federal de disponibilizar o acesso à internet para 90% da população até 2018. A afirmação foi feita pelo ministro ao comentar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que […]

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ratificou a meta do governo federal de disponibilizar o acesso à internet para 90% da população até 2018.

A afirmação foi feita pelo ministro ao comentar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que 46,5% da população usava o serviço em 2011, o que mostra que mais de 53% dos brasileiros não utilizavam internet à época.

Bernardo, no entanto, voltou a cobrar investimentos em infraestrutura na rede para cumprir a meta de universalizar o serviço até o início da próxima década. “O mapa que publicaram é impressionante, pois pega diferença de volume de acesso entre Sul, Sudeste e Nordeste que é gritante. Você acha que o acesso no Piauí é menor que em São Paulo porque o usuário não quer?”, indagou. “É porque não tem disponível a infraestrutura”, disse.

Financiamento em estudo

Por esse motivo o ministro afirmou que o governo estuda programa de financiamento, com subsídios públicos, para financiar a infraestrutura das teles e melhorar os serviços móveis de telefonia e internet. “Pensando nas necessidades (das teles), vai precisar mais (investimento) e o governo tem disposição de entrar com uma parcela desse investimento”, disse o ministro.

Bernardo revelou que uma das formas de apoio seria a criação de uma linha de financiamento para a infraestrutura com taxa menor que a do mercado. “Isso significa que estou, na prática, dando subsidio implícito”, afirmou ele.

O ministrou citou o aumento dos investimentos no setor de uma média anual de R$ 17 bilhões entre 2001 e 2010, para R$ 21,7 bilhões, em 2011, e R$ 25,2 bilhões em 2012, mas considerou a necessidade de ampliá-los para melhorar a qualidade dos serviços. “Não está do jeito que queremos, vamos ter de continuar cobrando e melhorando. Não podemos descuidar de uma coisa básica que é a infraestrutura, pois o mercado está crescendo e se não investir em infraestrutura vai piorar de novo.”

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