A greve de policiais militares e bombeiros do Ceará, iniciada na noite da última quinta-feira, completa três dias neste domingo. A paralisação, liderada pela Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), já dura 68 horas. Segundo o presidente da instituição, cabo Flávio Sabino, mais de 90% dos profissionais da corporação aderiu à greve.

De acordo com o cabo Sabino, a categoria pede reajuste salarial de 100% em quatro parcelas, pagas até janeiro de 2015, além do respeito à carga horária de 40 horas semanais exigidas por lei, pagamento das horas extras, plano de ascensão profissional e anistia a todos que participam do movimento. O presidente da ACSMCE afirmou que, até agora, o governo do Estado só ofereceu a anistia aos grevistas.

“A paralisação termina quando o governador do Estado quiser”, disse o cabo Sabino. Segundo a ACSMCE, nenhuma reunião de negociação foi marcada até o momento. O governo do Ceará não foi encontrado para se pronunciar sobre o assunto, já que não há expediente neste domingo.