Paraíso do mergulho, Curaçao reserva paisagens naturais fantásticas
Considerado um dos melhores points de mergulho do mundo, Curaçao se destaca pela clareza das águas que banham a ilha, mas também pela hospitalidade de seus habitantes e infraestrutura de primeira para receber visitantes. Vizinha de Aruba, a ilha, que fica a apenas 53 quilômetros da costa venezuelana, encanta. Confira 10 motivos para conhecer Curaçao: […]
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Considerado um dos melhores points de mergulho do mundo, Curaçao se destaca pela clareza das águas que banham a ilha, mas também pela hospitalidade de seus habitantes e infraestrutura de primeira para receber visitantes. Vizinha de Aruba, a ilha, que fica a apenas 53 quilômetros da costa venezuelana, encanta.
Confira 10 motivos para conhecer Curaçao:
1. Mergulhar em um dos mares mais lindos do mundo. Mesmo se você não é adepto do mergulho autônomo (aquele que precisa de cilindros e no qual a profundidade é maior), não precisa se preocupar. O mar em Curaçao é tão claro, que é possível ver os peixes passando pelos seus pés no raso mesmo. Quem se aventurar com um cilindro, pode se maravilhar com cardumes coloridos, peixes de formatos variados e uma rica flora marinha.
2. Experimentar Keshi Yena no Gouverneur. O prato mais tradicional de Curaçao é uma grande mistura. Carne bovina, de frango e de peixe desfiadas, com pimentão verde e vermelho, azeitona, tomate, um ligeiro toque agridoce de uva passa, coberto por muito queijo do tipo gouda. Não faça cara feia sem experimentar! É uma das grandes surpresas boas para o seu paladar. Com o calor que faz na ilha, o prato vai bem acompanhado de uma cerveja como a Amstel (normal ou Britght, que é mais suave). No local, a iluminação fica por conta de velas sobre a mesa e algumas lamparinas. A meia-luz dá um clima especial ao ambiente informal e chique do Gouverneur. Peça uma mesa perto da fonte ou das janelas que dão para a baía. Observe Punda à noite.
3. Conhecer a história e saborear o tradicional Curaçao Blue. O Curaçao Blue, como o nome indica, é feito no país e boa parte de sua produção ainda é artesanal. Como o solo da ilha não é muito fértil e o clima é muito seco, os pés de laranjas plantados pelos colonizadores espanhóis renderam frutas impróprias para consumo. No século 19, uma família judia descobriu que podia extrair dessas frutas um licor saboroso.Em uma visita à fábrica, você pode ver o trabalho de engarrafamento da bebida, aprender como ela é feita, conhecer os diversos formatos de garrafas e, o mais interessante, experimentar os diversos sabores. É uma ótima opção se você quer trazer presentes para amigos e familiares.
4. Desejar Bom Bini para a sua dushi. O papiamento é um idioma intrigante. Ao ouvi-lo, dá até a impressão de que você consegue distinguir algumas palavras, mas se os curaçolenhos dispararem a falar, com certeza você ficará perdido. O papiamento é uma mistura de holandês (a ilha foi colonizada pelos holandeses), português, espanhol, inglês e a língua dos nativos. Embora o idioma ensinado nas escolas seja o holandês, o papiamento é passado de pai para filho e falado em toda a ilha. O nome vem do verbo “papiar”, de papear mesmo, conversar.
5. Relaxar em praias paradisíacas, como a Kenepa Grandi. As férias dos seus sonhos têm sempre uma praia com areia branca e águas tranquilas, cristalinas e tão azuis que chegam a doer nos olhos? Então você não pode deixar de visitar Kenepa Grandi. Sem exageros, o local realmente dá sentido à palavra “paraíso” e é o lugar perfeito para passar o dia relaxando. Será a lembrança mais linda que você terá de Curaçao. A praia fica a aproximadamente meia hora da capital do país, a oeste, e vale cada minuto da viagem. Os hotéis geralmente levam e trazem seus hóspedes, mas alugar um carro é uma boa dica para quem não quer se preocupar com horários. Cerca de seis quiosques garantem sombra durante todo o dia, já que, mesmo no inverno, Curaçao é quente. Muito quente. Protetor solar é um item indispensável.
6. Visitar o museu Kura Hulanda. Não é só pela beleza que Curaçao impressiona os turistas, mas também pela riqueza cultural. Para conhecer melhor a história da ilha, uma visita ao museu Kura Hulanda é essencial. Entrar no local é uma viagem no tempo por meio de objetos, documentos, pinturas e esculturas. O tráfico de escravos é o tema principal. Na praça central, vista de frente, uma grande escultura mostra o rosto de um africano. Vista de lado, é o mapa da África, criação do artista Nel Simon. Vários jardins repletos de esculturas compõem o museu.O Kura Hulanda foi construído pelo holandês Jacob Gelt Dekker exatamente no local onde antes existia uma senzala (que ainda permanece em pé). Réplicas de navios negreiros em miniatura, objetos utilizados para tortura e roupas de diferentes épocas ajudam a contar a história da Ilha.
7. Passear pelas ruas coloridas da capital Willsmetad. A capital do país, Willemstad, é tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. Dividida pela Baía de St. Anna, cada lado tem características próprias. Em Punda, por exemplo, chama a atenção a arquitetura típica europeia e as cores vibrantes com que são pintadas as lojas, que mais parecem simpáticas casinhas de boneca. A construção mais charmosa, antiga (1708) e mais conhecida é a loja de perfumes e cosméticos Penha. Pintada de amarelo escuro, quase mostarda, é impossível não vê-la. Aproveite que você está por ali e não deixe de entrar para fazer umas compras, os preços são muito convidativos. Nas calçadas que beiram a baía, além de bares com mesinhas estrategicamente localizadas, você pode se deparar com alguns canhões, resquícios da época da colonização.Para ir de um lado a outro da capital, ou seja, de Punda a Otrobanda, e atravessar a Baía de St. Anna, vale a pena esperar um tempinho e atravessar a Ponte Rainha Emma, uma das poucas pontes flutuantes do mundo. Ela é toda formada por pequenos barcos que ajudam a abrir o canal para navios gigantes, de carga ou de passageiros, passarem pela Baía. Chegando a Otrobanda, há o mesmo estilo de prédios baixos e coloridos. O forte desse lado da capital está na cultura, já que é nesta região que se localizam o Museu Kura Hulanda e a Sinagoga Mikv Israel-Emanuel.
8. Jantar no Fort Nassau. Simplesmente a vista noturna mais linda de Curaçao. Como o próprio nome já diz, o restaurante está localizado em um forte que antigamente protegia a ilha. É possível optar entre as mesas localizadas ao ar livre ou no interior do restaurante, que tem uma janela panorâmica maravilhosa. A rainha Beatrix, da Holanda, costuma jantar lá quando vai a Curaçao. Prova de que a refeição é digna de reis e rainhas. Uma sugestão é o medalhão de carne com tomate recheado. De sobremesa, profiteroles, que vêm com a massa crocante e o recheio macio e leve. Não experimentar é um pecado.
9. Dançar a noite inteira no Mambo Beach ou no Ay Caramba. Quando anoitece, Curaçao é diversão na certa. Como o calor é intenso, a maioria das casas noturnas tem pista ao ar livre. O Mambo Beach reúne curaçolenhos e turistas em uma pista de dança e um bar à beira da praia. Além dos ritmos latinos, que fazem a pista ferver, o DJ toca muita música eletrônica. Cansou do bate-estaca? Basta sentar em uma das cadeiras estrategicamente localizadas na beira do mar (dá até para descansar os pés na água). O Ay Caramba é uma balada um pouco mais eclética. Dentro do local, sempre cheio, todos os tipos de música latina fazem o pessoal rebolar. O espaço aberto, em geral, é reservado para diversos shows e apresentações do local. E você não paga nada a mais por isso. Para aproveitar tudo sentado, em um clima mais reservado, você pode tentar um lugar no terraço (subindo as escadas) que tem vista para a baía e Punda. Punda. Juntos à Ponte Emma, iluminadas à noite, são uma visão imperdível, além de romântica.
10. Alimentar os tubarões no Sea Aquarium. Visitar o Sea Aquarium pode parecer um programa batido. Mas não é. Você até pode assistir ao tradicional show de golfinhos, mas o que vale mesmo a pena neste passeio é o contato próximo com a vida marinha. Entre em um tanque repleto de arraias e toque-as delicadamente. Chegue perto de flamingos, ou pegue estrelas marinhas gigantes nas mãos. Os mais corajosos podem até alimentar tubarões embaixo da água – claro que protegidos por um vidro. É possível também alimentar tartarugas marinhas, mas qual a graça disso depois de saber sobre os tubarões?
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