Mulher traída pelo marido põe fogo em casa onde adultério aconteceu

Identificada como Claudinéia, mulher rondava a região e entrou na casa de um amigo do seu companheiro, para atear fogo no local onde ela acreditava estar sendo traída

O assunto seria somente o incêndio e o prejuízo de uma simples casa que ficou totalmente destruída, não fosse a ação criminosa e a história do inquilino de uma das oito casas geminadas, na rua Macunaíma, bairro Estrela do Sul. Desde o início da manhã desta quarta-feira (12), uma mulher identificada por moradores como Claudinéia, rondava a região e entrou na casa de um amigo do seu companheiro, para atear fogo e acabar com o local onde ela acreditava estar sendo traída.

Ela, segundo o proprietário dos imóveis, Nilzo Valdonado, 48 anos, teria feito isso por ciúmes, já que o seu marido, de nome Diego, estaria ‘se encontrando’ naquela casa com uma sobrinha do seu amigo, que aluga a casa. O inquilino mesmo estaria preso. Ele ficou com o local tempos depois de expulsar um tio e estaria em débito há alguns meses, conforme o proprietário.

”Recebemos a notícia que o Daril (inquilino) estava preso e inclusive vi os pais dele dando entrevista a uma emissora de televisão. Ele seria comparsa de um adolescente de 15 anos que matou um jovem no Nova Lima há três dias. Eles viviam juntos aqui com outros jovens no final de semana, faziam a maior baderna”, diz o proprietário.

Por conta das festas noturnas e da falta de pagamento do aluguel, o proprietária já havia pedido a retirada dos pertences e a saída da casa. “Se eles tivessem retirado as coisas daqui, isso não teria acontecido. Agora a mulher ficou sabendo do relacionamento do marido com a sobrinha e veio tacar fogo aqui”, conta Valdonado.

Nas casas geminadas residem mais de 50 pessoas. Só uma senhora reside com 10 netos e ninguém quis falar sobre o assunto. Dentro, tudo foi queimado, como colchão, televisão e pertences. O Corpo de Bombeiros foi ao local e conteve as chamas, mas o fogo já havia consumido os cômodos das duas peças.

”Nós vimos a mulher fugindo, só que eu dei preferência para apagar o fogo e acionar o socorro. A mulher estava com um short azul, blusa preta e é moradora do bairro Jardim Imperial. Agora vou dar queixa na polícia, porque isso não pode ficar assim”, diz Valdonado, indignado com o prejuízo de ‘algo que ele não tinha nada a ver’.

Homicídio

O crime, no qual o morador da casa é comparsa, segundo relato dos moradores, ocorreu na noite de domingo (9). Rogério Luiz Carvalho de Oliveira, 18 anos, de acordo com a polícia, estaria em frente à casa da namorada, quando foi alvejado por vários tiros e morreu na rua Gualter Barbosa, bairro Nova Lima, em Campo Grande.