O Deutsche Bank disse que procuradores alemães fizeram busca e apreensão em seus escritórios por conta do depoimento do presidente-executivo Josef Ackermann no processo aberto contra o banco pelo ex-magnata da mídia alemã Leo Kirch.

Procuradores de Munique fizeram buscas nos escritórios dos executivos e no departamento jurídico da maior financiadora da Alemanha durante quatro dias da semana passada, disse à Reuters nesta segunda-feira um porta-voz do Deutsche Bank, acrescentando que a investigação ainda não acabou.

Este é o mais novo capítulo de uma das maiores disputas corporativas da Alemanha, ao ponto de continuar meses após a morte do maior acusador.

Kirch, que morreu aos 84 anos em julho, lutou por anos na Justiça por uma indenização de 2 bilhões de euros (2,75 bilhões de dólares) do Deutsche Bank e do ex-presidente de conselho Rolf Breuer por supostamente terem causado o desmoronamento do império de mídia Kirch Group.

Kirch disse que Breuer faz o Kirch Group desmoronar por ter questionado a solidez financeira do império de mídia durante entrevista em 2002 à Bloomberg.