Sesau intensifica ações para garantir diagnóstico precoce de hanseníase
Ajuda a identificar sinais
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Ajuda a identificar sinais
A Secretaria de Saúde de Campo Grande (Sesau) tem promovido ao longo do mês de janeiro (voltado para o combate à hanseníase) ações estratégicas a fim de levar até a população o conhecimento sobre a doença. A campanha ajuda a identificar sinais e sintomas, objetivando o diagnóstico precoce e a diminuição das sequelas incapacitantes da doença, que ocorre quando o diagnóstico é tardio. No Município, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase é lembrado no último domingo de janeiro.
Durante o mês, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) realizam, na rotina de suas atividades, ações contínuas de combate, controle e enfrentamento da doença.
Nesta semana as ações foram reforçadas nas unidades de saúde, através da distribuição de panfletos, realização de palestras educativas, busca ativa de casos, diagnóstico e tratamento.
A coordenadora de vigilância epidemiológica do Município, Mariah Barros, reforça a recomendação para que, a qualquer suspeita, a pessoa procure uma unidade de saúde. “As pessoas precisam ficar atentas e não ficarem com receio de consultar um médico. Mancha na pele com alteração de sensibilidade pode ser Hanseníase e tem cura. É preciso que essa pessoa procure uma unidade de saúde mais próxima e faça uma avaliação”, ressalta.
Mobilização
Em alusão ao Dia Mundial de Combate a Hanseniase, a Secretaria Municipal de Saúde fará uma mobilização, nesta quinta-feira (26), a partir das 07h30, no Terminal Rodoviário de Campo Grande, localizado na Avenida Gury Marques, 1215, Bairro Universitário .
Casos
No município de Campo Grande, no ano de 2016, foram notificados 82 casos novos da doença. O número é menor que em 2015, quando foram registrados 91 casos novos.
A doença
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, e atinge pele e nervos. É consideradauma das doenças mais antigas que acometem o homem, com referências de 600 a. C, e também é conhecida como lepra, termo em desuso no Brasil.
Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas tem formigamento e dormência, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para exame da pele e nervos.
A transmissão acontece quando o bacilo é eliminado pela pessoa doente durante a fala, espirro ou tosse. Por isso, a importância do exame de todas as pessoas que moram ou convivem com o doente, que são chamados de contatos.
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