MS registrou 104 mortes por leishmaniose em 6 anos
2017 já tem 7 novos casos
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2017 já tem 7 novos casos
Mato Grosso do Sul registrou, entre 2010 e 2016, 104 mortes por leishmaniose visceral. A doença, era, primariamente, uma zoonose caracterizada de caráter eminentemente rural, de acordo com o Ministério da Saúde. Nos últimos anos, no entanto, ela expande para áreas urbanas de médio e grande porte.
Para o Ministério da Saúde, a doença se tornou “crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica”. A leishmanionse visceral é sistêmica, e entre os sintomas está febre de longa duração, perda de peso e anemia. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Até o dia 7 de fevereiro, última coleta de dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), o Estado registrou 7 novos casos em 2017. Em Anápolis – 1 caso -, Aquidauana – 2 casos -, Brasilândia – 1 caso -, Ladário – 1 caso – e Três Lagoas – 2 casos. Em 2016, 6 pessoas morrem em decorrência da doença em Mato Grosso do Sul. Os casos aconteceram na Capital, em Coxim, em Jardim e em Rio Verde.
O Ministério da Saúde classifica as cidades, nos Estados, pelo risco epidemiológico que oferecem, ou seja, quais registram mais casos e perigo de transmissão. Em Mato Grosso do Sul, alem de Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá, Aquidauana, Coxim e Anastácio estão na chamada ‘área vermelha’, e representam mais riscos.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.
De acordo com o a Fundação Oswaldo Cruz, o tratamento utiliza os antimoniais pentavalentes, como o estibogluconato de sódio (Pentostan) e o antimoniato de N-methyl glucamine (Glucantime). Eles foram introduzidos como quimioterápicos na década de 40, e são as principais drogas utilizadas no tratamento das leishmanioses. Na França e no Brasil emprega-se o Glucantime, apresentado em ampolas de 5ml.
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