Pular para o conteúdo
Saúde

Saúde confirma H1N1 em aluna de 8 anos, mas mantém aula em escola

Recomendação é de reforço nas medidas de prevenção
Arquivo -

Recomendação é de reforço nas medidas de prevenção

A estudante de 8 anos que estava com suspeita de , provocada pelo vírus H1N1, na Escola Municipal Consulesa Margarina Maksoud Trad, no Bairro Estrela Dalva, em , teve a doença confirmada após exame do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). Ela segue internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa e respira com a ajuda de aparelhos, já que permanece sedada.

O hospital informou que o estado de saúde da menina é estável, ou seja, não teve alteração de quadro. Contudo, o tratamento com Tamiflu, medicamento indicado para combater essa variação da gripe, tem sido feito com a paciente sedada e com respiração mecânica. O irmão dela, que estava gripado na mesma época, não foi para Santa Casa e a família alega que já está melhor, embora não confirme se foi feito exame para diagnosticar o H1N1.

VOLTA ÀS AULAS

Não há qualquer previsão de alta, já que o quadro de saúde da menina é grave e a equipe médica aguarda a resposta que ela dará ao tratamento. Um tio da criança afirmou ao  Jornal Midiamax que a expectativa da família é boa, com esperanças de plena recuperação.

Quando apresentou os sintomas da doença, a estudante frequentava a Escola Municipal Consulesa Margarina Maksoud Trad, o que gerou preocupação das autoridades e levou a suspensão das aulas para os 1,5 mil alunos matriculados na unidade na quarta-feira. Mesmo com a confirmação da H1N1, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pondera que as atividades escolares devem ser retomadas na próxima segunda-feira.

OBSERVAÇÃO

Para a Sesau, não adianta alarmar a comunidade escolar e esse é um momento de observação. A orientação é que qualquer estudante que apresentar sintomas de gripe procure imediatamente uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico e dar início ao tratamento. Também foi descartada uma eventual vacinação massiva na instituição.

A Sesau pontua que somente se aparecerem outros casos de H1N1 na escola será definida alguma medida específica de prevenção. Contudo, foram reforçadas as recomendações para prevenir a doença, como uso de álcool em gel e boa higiene pessoal.

SEM SURTO

Na quarta-feira (25) o governo do Estado divulgou nota técnica garantindo que Mato Grosso do Sul não enfrenta um surto da Gripe A. No mais recente boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) constam 25 mortes em todo Estado por Influenza a H1N1, influenza A H3N2 e Influenza B, das quais nove em Campo Grande.

Na publicação, o governo estadual mencionou o Protocolo de Tratamento de Influenza estabelecido pelo Ministério da Saúde, que estabelece:

• Não há indicação de quimioprofilaxia para comunidade escolar, exceto nas indicações citadas, devendo somente receber quimioprofilaxia individual pessoas consideradas com condições e fator de risco para complicações por influenza.
• Alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em afastamento temporário por 48 horas na suspeita clínica de influenza, podendo ser liberado o retorno à escola se clinicamente estável, sem uso de antitérmico e sem febre por 24 horas.
• Ao retornar a escola manter cuidados de etiqueta respiratória durante sintomas respiratórios.
• Não está indicada a suspensão de aulas e outras atividades para controle de surto de influenza como medida de prevenção e controle de infecção.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

› Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.
› Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.
› No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.
› Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
› Evitar contato próximo com pessoas doentes.

PREVENÇÃO PARA OUTRAS DOENÇAS

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
• Manter os ambientes bem ventilados.
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de  influenza.
• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Antes de show de Gian e Giovani, arquibancada desaba e deixa 30 pessoas feridas em SP

Encerram neste domingo inscrições para concurso da Câmara de Ladário

Neymar rebate pergunta feita por repórter sobre seu estado de saúde: ‘De novo isso, mano?’

Vitória do São Paulo sobre o Corinthians mantém invencibilidade do tricolor em casa no Brasileirão

Notícias mais lidas agora

Motociclista que morreu em acidente na Av. Ceará estava acompanhado do filho

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Domingo tem feiras, apresentações e atividades para a criançada em Campo Grande

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin morre aos 93 anos

Últimas Notícias

Mundo

Enchentes e deslizamentos matam 17 pessoas na Coreia do Sul

Onze pessoas permanecem desaparecidas

Polícia

16 anos após cometer homicídio, homem é preso em Campo Grande

Fabrício Mansano Lima é acusado de participar do homícidio de Wellington Nilton da Silva de Sousa, no dia 14 de setembro de 2009

Brasil

AGU pede ao STF investigação de investimentos suspeitos em dólar no Brasil antes do tarifaço de Trump

O pedido ocorre diante de suspeitas de uso de informações privilegiadas em operações atípicas de câmbio, realizadas antes e depois do anúncio da taxação aplicada ao Brasil pelo governo norte-americano

Brasil

Maior do mundo: Brasil inaugura biofábrica de mosquitos Wolbitos para o combate à dengue

A biofábrica terá capacidade de produzir 100 milhões de ovos de mosquitos por semana; o objetivo é reduzir os números de casos de arboviroses no país