Unesco premia trabalho de brasileiro sobre malária

O júri destacou sua contribuição ao desenvolvimento de ferramentas de controle 

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O júri destacou sua contribuição ao desenvolvimento de ferramentas de controle 

Os trabalhos do brasileiro Manoel Barral-Netto sobre a leishmaniose e a malária foram agraciados nesta segunda-feira com um dos prêmios de Pesquisa em Ciências da Vida da Unesco.

Chefe da pesquisa e diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz-FIOCRUZ-BA, de Salvador, o júri destacou também sua contribuição ao desenvolvimento de ferramentas de controle na área das doenças transmissíveis e relacionadas com a pobreza, indicou em comunicado a organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Junto a Barral-Netto, a Unesco premiou também o indiano Balram Bhargava, cardiologista especializado em inovação biomédica, saúde pública e saúde médica, e o senegalês Amadou Alpha Sall, chefe do centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) de Arbovirus e febre hemorrágica em Dacar.

Bhargava desenvolveu ferramentas inovadoras, eficazes e acessíveis para tratar doenças cardiovasculares com grande impacto social em entornos sem recursos, precisou a Unesco.

A contribuição ao desenvolvimento e disseminação de ferramentas de diagnóstico e controle de doenças virais como o ebola, o chikunguya e a dengue valeram a distinção a Alpha Sall, acrescentou.

O propósito deste prêmio, formado por um júri heterogêneo e internacional, é recompensar projetos e atividades de indivíduos, instituições ou outras ONGs para pesquisas em ciências biológicas com vistas a melhorar a qualidade da vida humana.

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