Muito além do supermercado: meninas brasileiras lidam melhor com economia

A leitura de um boleto e a interpretação de mensagens sobre uma conta bancária foram analisadas no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). E, apesar da maioria dos estudantes de 15 e 16 que participaram da avaliação apresentarem baixo desempenho na área que […]

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A leitura de um boleto e a interpretação de mensagens sobre uma conta bancária foram analisadas no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). E, apesar da maioria dos estudantes de 15 e 16 que participaram da avaliação apresentarem baixo desempenho na área que mede o letramento financeiro, foi possível analisar que as meninas têm mais habilidade para lidar com dinheiro.

A nota média das meninas é 397,5 e a dos meninos 389,2. Ambos, porém, estão abaixo do nível mínimo adequado que é de 400 pontos. O Pisa também analisou a frequência de discussões entre os estudantes e os pais sobre questões financeiras. O número de meninas que nunca ou quase nunca conversou com os pais sobre esse assunto é bem menor – o equivalente 21,4%. O percentual dos meninos é 28,2%.

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Segundo as novas regras da BNCC, a educação financeira será um dos temas transversais do novo Ensino Fundamental. Agora, o assunto será cada vez mais abordado em diferentes disciplinas e usado em projetos fora da sala de aula.

A BNCC também estimula a criação de projetos extraclasse que sirvam para desenvolver e reforçar a conexão entre o ensino e a realidade do aluno. Nesses projetos, é possível desenvolver atividades como a simulação de compra e venda, feira de troca e oficinas de empreendedorismo.

Aprendendo a economizar

Diana Silva é pedagoga e trabalha como coordenadora em uma escola da educação básica e, segundo ela, hoje em dia, os jovens não pensam em gastar com consciência. Com o objetivo de diminuir essa tendência, a educadora pretende trabalhar com os alunos projetos financeiros.

“Se os jovens recebem R$10 para o lanche, eles gastam tudo de uma só vez. Não pensam, em momento algum, na possibilidade de economizar ou utilizar aquele dinheiro para outra coisa. Então, além de aumentar essa consciência, o projeto também vai servir para questões de curto, médio e longo prazo”, assegurou Diana.

E, por falar em educação financeira, sabia que você pode investir em uma escola que se preocupe com isso? Com a ajuda do Educa Mais Brasil, você pode unir qualidade e economia quando o assunto é a educação do seu filho.  O programa disponibiliza bolsas de estudo de até 50% em mais de 25 mil instituições de ensino parceiras em too o país. Se interessou? Acesse o site do Educa Mais Brasil e confira todas as oportunidades disponíveis na sua região.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

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