TJ julga essa semana pedido de liberdade a ex-secretário envolvido em ‘farra’ de licitações

Peça-chave em esquema de corrupção no município de Terenos – cidade a 30 km de Campo Grande -, o ex-secretário municipal de obras, Isaac Cardoso Bisneto, terá novo HC (Habeas Corpus) julgado essa semana. Ele está preso desde o dia 13 de agosto, quando o Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Velatus, contra desvio de dinheiro de obras públicas no município administrado por Henrique Budke (PSDB) – reeleito.
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) marcou para quinta-feira (6) o julgamento. O relator do HC, desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, já havia negado liminarmente o pedido.
Assim, a decisão do colegiado será fundamental para definir o futuro de Isaac. O ex-secretário pode completar seis meses de prisão no próximo dia 13 de fevereiro, caso tenha a liberdade negada novamente.
Em seu voto, o relator, Bonassini, argumentou que “nenhum fato novo veio ao bojo dos autos que propiciasse qualquer alteração na situação processual do paciente [Isaac]”.
Ao negar pedido anterior de liberdade, Bonassini já havia justificado a manutenção da prisão de Isaac, alegando que “mesmo após exonerado do cargo de Secretário de Obras, somente cessou as atividades com o cumprimento do mandado de prisão“.
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Ex-secretário tem vários pedidos de liberdade negados

Na edição do dia 8 de janeiro, o diário do TJMS (Tribunal de Justiça de MS) trouxe decisão negando outro pedido de revogação de prisão feito pelo advogado de Isaac, Benedicto Arthur de Figueiredo Neto.
A decisão do juiz Valter Tadeu de Carvalho foi publicada no Diário da Justiça desta quarta-feira (8). “Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de revogação de prisão, mantendo a prisão outrora decretada de Isaac Cardoso Bisneto“, proferiu.
No mês passado, um HC (Habeas Corpus) para revogar a prisão de Isaac foi negado pela 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Ele está preso desde o dia 13 de agosto, acusado de corrupção por fraude em licitações na prefeitura administrada por Henrique Budke (PSDB) – reeleito prefeito do município que fica a 31km de Campo Grande.
O ex-secretário foi exonerado dias antes da operação, o que levantou suspeitas de possível vazamento da prisão. Além disso, mesmo após exonerado do cargo de Secretário de Obras, apenas cessou as atividades após ser preso.
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