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Transparência

Projeto de lei prevê promotoria para atender casos de violência familiar e contra a mulher em Campo Grande

Campo Grande já registrou dois casos de feminicídios em 2025; em nível estadual já são 6 mulheres mortas
Fábio Oruê -
violência
Imagem ilustrativa. (Arquivo, Midiamax)

Reunião extraordinária do Colégio de Procuradores de Justiça do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (20), em , discutiu um PL (Projeto de lei) que prevê a criação de uma Promotoria de Justiça para atuar na área de e familiar contra a mulher na comarca na Capital.

Após manifestação do Procurador de Justiça e presidente da Comissão, Francisco Neves Júnior, todos os participantes foram unânimes à aprovação da criação da 68ª Promotoria de Justiça. O PL teve ser encaminhado a (Assembleia Legislativa de MS).

A promotoria deve atuar na 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, criada no dia 7 de março pelo (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para reforçar o atendimento às vítimas. O evento manteve a dinâmica híbrida (presencial e on-line).

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A criação ocorre após o registro de dois casos de feminicídio em Campo Grande: da jornalista Vanessa Ricarte, em 12 de fevereiro, e de Gisele Cristina Olikowiski, em 1º março. Os casos se juntam aos demais registro de tentativas de feminicídios e agressões e abusos contra mulheres.

Vanessa e Giselle mortas em Campo Grande

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 de fevereiro, vítima de feminicídio.

O ex-noivo, músico Caio Nascimento, a esfaqueou em casa, no bairro São Francisco. Depois, policiais o prenderam em flagrante. Ele feriu Vanessa com três facadas na região do tórax. Ela ainda foi levada em estado gravíssimo à Santa Casa, mas não resistiu e faleceu na unidade.

Já Gisele Cristina foi morta a pedradas na cabeça e queimada no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, depois de uma discussão com seu namorado. Ele foi preso pelo crime e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Este foi o sexto feminicídio em Mato Grosso do Sul.

Quando preso, ele confessou o crime e disse que durante uma discussão com Gisele, ela teria dado três tapas no rosto dele, o que acabou o enfurecendo e cometendo o feminicídio. Jeferson Nunes Ramos relatou que deu uma pedrada na cabeça de Gisele.

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