A Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul) aditivou o contrato com a empresa Avance Construtora LTDA, responsável pelas obras do aeroporto de Inocência. O extrato está publicado no DOE-MS (Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul).
A empresa executa o serviço de implantação de PPD, taxiway, pátio e cerca operacional. O Governo de MS justifica que o aditivo se fez por alteração do projeto e especificações. Com isso, o valor subiu em R$ 2,9 milhões – saindo de R$ 16 milhões para R$ 19 milhões.
Além disso, o prazo de execução foi prorrogado em mais 60 dias. Inicialmente, o Estado anunciou a obra orçada em R$ 15 milhões e, em cerca de uma ano, acresceu cerca de R$ 4 milhões.
A dotação orçamentário da obra faz parte do montante de R$ 250 milhões em projeto do Governo de MS para fortalecer a infraestrutura aeroportuária em diversas localidades, contribuindo para o crescimento econômico local.
Inocência foi escolhida porque sediará a primeira planta de celulose da Arauco no Brasil, com previsão de início de operação em 2028.
Aeroportos públicos
Com voos comerciais em poucas cidades de Mato Grosso do Sul, o Governo criou o Plano Aeroviário Estadual para implantar pistas de pousos e decolagens em várias cidades do interior.
No Pantanal, região estratégica para o turismo e a preservação ambiental, será implantada uma pista no Porto São Pedro, ao pé da Serra do Amolar. Em Nova Alvorada do Sul, uma nova pista asfaltada está em fase de estruturação e, em Aquidauana, também haverá aeroporto.
Entre os projetos em andamento, estão a implantação do Aeroporto de Inocência, a restauração de aeródromos em Paranaíba, Camapuã e Cassilândia, além da ampliação do aeroporto de Naviraí.
Há ainda, pistas em Maracaju, Água Clara e estudos para Mundo Novo e Amambai e ampliar o aeródromo de Nova Andradina e o aeroporto de Três Lagoas.
Outro aditivo
A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) também aditivou um contrato com a Avance Construtora LTDA. Entretanto, para as obras de pavimentação com revestimento primário no acesso ao Porto São Pedro, em Corumbá.
Com isso, a Agesul aditivou R$ 1,8 milhão ao contrato, que agora passa a custar R$ 46 milhões.
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