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Transparência

Defesa nega suposto esquema de ‘grilagem judicial’ em negociação de fazenda em MS

Empresa alega que parte dos apartamentos teria sido negociada noutra fazenda e propriedade foi vendida "duas vezes"
Celso Bejarano -
Parte de sede da fazenda em MS, trocada por apartamentos em SC (Reprodução)

A empresa R2 Construtora e Incorporadora Ltda, que em março passado apareceu numa reportagem narrando que três irmãos teriam levado um calote de R$ 9,5 milhões numa permuta de sete apartamentos em Palhoça (SC) por uma fazenda em (MS), contestou a versão contada pelas supostas vítimas.

Os irmãos rejeitaram o argumento da defesa. Sustentaram que “realmente tentaram trocar os apartamentos numa fazenda” e foi aí que descobriram que os imóveis dados a eles na permuta estavam hipotecados e alguns já adjudicados.

Já sobre a ideia de que os irmãos haviam vendido a fazenda duas vezes, a família diz que tentou “amenizar o prejuízo tentando escriturar a fazenda Cuitelinho a um terceiro porque o representante da R2 “anunciou a venda dela”.

O que diz a empresa

Citada na reportagem, a empresa negou o suposto esquema de ‘grilagem judicial’. Confira nota:

“A reportagem publicada pelo MIDIAMAX em 21/03/2025 com o título ‘Fazendeiros ficam pobres e denunciam ao CNJ suposto esquema de ‘grilagem judicial’ em MS’, embora envolta em linguagem emocional e narrativa sensacionalista, omite dados fundamentais e apresenta uma versão descolada da realidade judicial. A tentativa de vincular a R2 CONSTRUTORA à operação da Polícia Federal que apura fatos envolvendo magistrados do Tribunal de Justiça de é absolutamente dissimulada, irresponsável e desprovida de qualquer base factual.

A empresa R2 não é investigada pela Polícia Federal, tampouco integra qualquer inquérito ou procedimento ligado à referida operação. Não responde a ação penal, tampouco qualquer procedimento disciplinar, e jamais foi beneficiária de decisões judiciais ilegais ou suspeitas. O conteúdo da reportagem, ao insinuar o contrário, promove uma narrativa distorcida e gravemente lesiva à honra da empresa e de seus representantes.

As matérias não se limitam a noticiar fatos, mas adotam tom sensacionalista e propositalmente ambíguo, para induzir o leitor a crer que a R2 teria obtido decisões judiciais favoráveis mediante influência indevida, insinuando que teve participação nas causas da operação da Polícia Federal. Nada poderia ser mais distante da realidade.

As decisões mencionadas nas ações envolvendo a R2 e os IRMÃOS UJACOV foram proferidas por diferentes magistrados em várias instâncias, inclusive por colegiados do Tribunal de Justiça, e não por um só desembargador, em processos nos quais a legalidade da permuta de imóvel tem sido reiteradamente reconhecida com base em provas, e não por suposta atuação de qualquer juiz ou desembargador com ‘grilagem judicial’.

A existência de execução hipotecária em , relacionada à Brazilian Mortgages, era fato conhecido pelas partes e não impedia o negócio. Tanto que os Ujacov renunciaram expressamente aos sete apartamentos em juízo, num gesto estratégico para impedir a solução do conflito entre R2 e a credora — e agora tentam, contraditoriamente, sustentar que foram enganados.

Além do mais, ao contrário do que afirmado na reportagem, o Sr. ELISEU NOGUEIRA, pai dos IRMÃOS UJACOV, faleceu em 2012, e não em 2019, como falsamente sugerido, tratando-se de sensacionalismo para gerar no leitor um apelo emocional, o que não resiste à realidade dos fatos.

Num outro ponto, esclarece que ELISEU UJACOV E SUA ESPOSA, após a permuta com a R2, usou 4 dos 7 apartamentos recebidos como parte de pagamento na compra de uma fazenda em Cáceres – MT. A negociação foi vantajosa e consciente. Ainda assim, venderam novamente, de forma fraudulenta, a fazenda já permutada, em um típico caso de ‘venda a non domino’. Essa fraude gerou, inclusive, a instauração do Procedimento Investigatório Criminal (PIC nº 06.2022.00000321-3) no Ministério Público, para investigação de crime de estelionato.

Ainda, a falácia de que os irmãos UJACOV ‘acabaram pobres em 2019’ após a permuta é igualmente infundada. Após a negociação com a R2, os irmãos ainda venderam uma outra fazenda, de nome São Domingos, por mais de R$ 8 milhões, demonstrando que o suposto empobrecimento é absolutamente inverídico.

Por fim, a tentativa de envolver o nome da R2 em denúncias junto ao CNJ, usando a imprensa como instrumento de pressão, revela a natureza falseada e desleal da conduta, que não busca Justiça, mas vingança midiática. O próprio não foi sequer notificado oficialmente da reclamação até a publicação da reportagem, mas já era citado como ‘envolvido’ no material jornalístico.”

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