A Justiça definiu na quarta-feira (5) a manutenção de ação penal contra ex-servidor do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul) que integrava grupo que fraudava CNH.
Assim, a juíza Aline Beatriz de Oliveira Lacerda considerou o processo saneado, ou seja, está pronto para passar para a próxima fase, que é a de produção de provas.
Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público do Mato Grosso do Sul), Ailton Vargas Rodrigues, que ocupava o cargo de gerente de agência do Detran-MS de Selvíria (MS), recebia propina para fazer transferências irregulares de CNHs do estado de São Paulo para Mato Grosso do Sul, mediante inclusão de dados de endereços falsos dos motoristas, que buscavam o serviço para se livrar de sanções impostas por penalidades no trânsito.
O grupo era de Dracena, interior de São Paulo, e agiu por anos até a deflagração da Operação ‘Dedo Podre’, em agosto de 2019. Quatro pessoas, inclusive o ex-gerente, chegaram a ser presas durante a ação.
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Conforme as investigações, o grupo oferecia o serviço por valores que variavam entre R$ 1,5 mil a R$ 3,2 mil e foram identificadas 107 transferências ilícitas. No total, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 200 mil, segundo as investigações policiais.
Ailton ocupava cargo em comissão como gerente de agência do Detran-MS e foi exonerado dias após ser preso.
As investigações identificaram três núcleos de atuação, sendo dois no interior de SP, com atuação de despachantes e representantes de escritórios especializados em recursos contra multas de trânsito e um terceiro integrante, que era a parte do ex-servidor do Detran-MS.
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